07 outubro 2019

'Real Madrid esperava muito mais dele nesta temporada': Jornal questiona falta de confiança de Vinícius Jr.

O momento não é bom para Vinicius Jr. no Real Madrid e o jornal Marca questiona o momento do brasileiro, novamente, enfatizando a falta de confiança.

Zidane deixou o atacante de fora até mesmo do banco de reservas na partida contra o Granada para dar uma chance a Rodrygo, que nem entrou em campo. 
Vinicius Jr. durante partida do Real Madrid contra o Club Brugge pela Champions League Getty Images
Alguns dias atrás, o treinador francês pediu para que não lhe perguntassem mais sobre a falta de confiança de Vinicius, mas o jornal destaca que "a realidade é que o atacante jogou apenas 313 minutos dos 900 disputados pelo time madrilenho em competições oficiais".
"Dentro do clube se esperava muito mais contribuição dele neste início de temporada", completam.
Ainda é "unanimidade" internamente que o ex-jogador do Flamengo tem um enorme potencial e pode ser o principal destaque individual do time no futuro, mas "precisa dos minutos que, no momento, não tem no Real Madrid"
O "problema" é que enquanto se esperava muito do atacante, o jovem Valverde segue aproveitando oportunidades e mostrando que pode buscar seu espaço dentro do elenco principal, deixando menos chances aos brasileiros.
Enquanto isso, Vinicius estreou na Champions League contra o PSG, como titular, "aumentou as expectativas", porém não jogou nenhum minuto nas duas últimas partidas do time na LaLiga.
Segundo o jornal, Zidane insiste no jogador durante os treinamentos, mas não está encontrando sua "melhor versão".
FONTE: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/6167088/real-madrid-esperava-muito-mais-dele-nesta-temporada-jornal-questiona-falta-de-confianca-de-vinicius-jr

Sínodo da Amazônia começa neste domingo sob o olhar atento do governo

O Sínodo da Amazônia começa neste domingo (6.out.2019), no Vaticano. A tradicional assembleia dos bispos, que é convocada pelo chefe da Igreja Católica sempre que há 1 assunto específico a ser discutido com o clero, não tem interessado só religiosos e estudiosos do assunto, mas também o governo brasileiro. 

© Prensa Total/Flick


Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro admitiu que monitora o evento, alegando que há influência política nas discussões. A preocupação é de que as soluções apresentadas pelos bispos toquem, em alguma medida, na soberania nacional sobre a Amazônia.

Desde o início do ano, o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), concedeu diversas entrevistas demonstrando incômodo com o tema do Sínodo. Em fevereiro, ele disse à Folha de S.Paulo que “quem cuida da Amazônia brasileira é o Brasil”.
“[O Sínodo] quer falar de terra indígena, quer falar de exploração, de plantação, quer falar de distribuição de terra. Isso são assuntos do Brasil”, reclamou. Na ocasião, o ministro ainda negou qualquer “espionagem” do evento por parte do GSI ou da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Em nota enviada ao Poder360, o GSI admitiu que “acompanha o tema demandado”, mas que “não há previsão de participação de representante do Governo neste evento”. De fato, o papa Francisco vetou a participação de quaisquer políticos com mandatos e militares no Sínodo.
50A manifestação do GSI, aliás, contradiz a declaração do General Heleno feita em fevereiro ao afirmar que “a expectativa é de que o Sínodo aborde, apenas, aspectos referentes à religiosidade e não tópicos relacionados com a soberania do Brasil”.
O texto também é contraditório com nota do próprio GSI divulgada em 10 de fevereiro, que afirmava que “parte dos temas do referido evento tratam de aspectos que afetam, de certa forma, a soberania nacional”.

Principais assuntos discutidos

Ao menos na teoria, a preocupação do governo com uma interferência da Igreja na soberania nacional é infundada. Isso porque, de acordo com artigos do Código de Direito Canônico, o Sínodo deve tratar de assuntos para “consolidar a incolumidade e o incremento da fé e dos costumes, a observância da disciplina eclesiástica”. Além disso, não compete à assembleia fazer decretos sobre os temas deliberados.
Na prática, porém, alguns assuntos de interesse exterior à Igreja foram inseridos no documento de trabalho produzido para embasar as discussões. O Instrumentum Laboris, publicado em 17 de junho, tem 21 capítulos divididos em 3 partes: “A voz da Amazônia”, “Ecologia integral: o clamor da terra e dos pobres” e “Igreja profética na Amazônia: desafios e esperanças”.
É a 2ª parte que pode preocupar o governo Bolsonaro. O texto menciona termos como a “destruição extrativista”. Outros temas como a migração, urbanização, família e comunidade, saúde, educação integral e corrupção.
No documento consta a proposta de que “se alterem os critérios para selecionar e preparar os ministros autorizados para celebrá-la (Eucaristia)”. O documento também fala em garantir a “liderança” de mulheres nas comunidades.
Os temas citados, no entanto, não necessariamente serão levados em consideração pelo papa Francisco ou gerar alguma consequência prática na Igreja.
Na última semana do evento, os membros do Sínodo farão a redação final do documento. Ele não terá, porém, nenhum efeito jurídico.

Quem participará

Os participantes das reuniões serão bispos diocesanos das 9 províncias eclesiásticas da região pan-amazônica, incluindo o Brasil. Também participarão alguns membros a Cúria Romana e do conselho que prepara o Sínodo, além de membros da Repam (Rede Eclesial Pan-Amazônica).
Religiosos com trabalho pastoral desenvolvido na floresta e alguns leigos escolhidos pelo papa também estarão presentes. Alguns representantes de outras igrejas de denominação cristã e não cristã que atuam na Amazônia, além de líderes indígenas, também terão assento.
O relator do Sínodo é o cardeal Cláudio Hummes, presidente da Repam.
FONTE: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/sínodo-da-amazônia-começa-neste-domingo-sob-o-olhar-atento-do-governo/ar-AAIlGtK

Polícia pedirá quebra de sigilos de advogado do PT citado pelo PCC

A Polícia Civil pedirá à Justiça de São Paulo a quebra dos sigilos bancário e fiscal do advogado do PT Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, suspeito de ter recebido 1,5 milhão de reais do PCC para ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação contra uma portaria do Ministério da Justiça. O suposto pagamento a Prado foi mencionado em uma mensagem tratando de prestação de contas do PCC no aplicativo WhatsApp e que estava em um celular de Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, preso em Arraial do Cabo-RJ em 14 de agosto. 

© Jefferson Rudy/Agência Senado
Próximo a Marcola, Décio Português se transformou em uma das principais lideranças do PCC nas ruas após a prisão do chefe. Entre outras tarefas, era o responsável pela contabilidade da facção criminosa, incluindo a lavagem e ocultação de bens e valores. Ele foi transferido para a Penitenciária de Presidente Wenceslau II no dia 28 de agosto.
A mensagem que levantou as suspeitas de uma conexão entre o PCC e o defensor do PT esmiuçava o pagamento de 3,2 milhões de reais para advogados. Um milhão de reais seria destinado ao advogado Carlos Nicodemos, cujo objetivo era mover na Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) uma ação contra a portaria 157, do ministro da Justiça, Sergio Moro.
Outra quantia de 1,5 milhão de reais era destinada a Geraldo Prado, que, em nome do PT, ingressaria no STF com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contra a mesma portaria. O Instituto Anjos da Liberdade, uma ONG do Rio de Janeiro, também receberia 700.000 reais por essa mesma ADPF, segundo a mensagem encontrada no celular de Décio Português.
A Polícia Civil também solicitará à Justiça a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Carlos Nicodemos e do Instituto Anjos da Liberdade. O PT afirmou desconhecer “qualquer suposta relação dos advogados que atuam no caso ou do Instituto Anjos da Liberdade com organizações criminosas”.
A portaria 157 foi assinada por Sergio Moro no dia 12 de fevereiro. Ela estipula um regramento mais rígido para que presos recebam visitas em presídios federais e valida os termos da portaria 718, do dia 28 de agosto de 2017, que restringe visitas íntimas a detentos de alta periculosidade. No dia seguinte à assinatura da portaria, os governos federal e de São Paulo realizaram uma megaoperação para transferir Marcola e outras 21 lideranças do PCC para presídios federais.
A ADPF ingressada pelo PT e pelo Instituto Anjos da Liberdade, de número 579, foi ajuizada no STF no dia 22 de abril e tem o ministro Luiz Edson Fachin como o relator. A ação visa revogar a portaria por, entre outros motivos, violar “o direito à convivência familiar” e atentar contra “preceitos fundamentais da Constituição e de Tratados Internacionais de Direitos Humanos e de Direitos das Crianças”.
Entre as peças que foram juntadas ao processo consta uma procuração em que a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), nomeia e constitui Geraldo Prado e outros dois advogados “para o ajuizamento e atuação na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental que questiona dispositivos da Portaria nº 157, de 12 de fevereiro de 2019, do Ministério da Justiça”.
Investigadores tentam determinar quem encaminhou a mensagem descrevendo os supostos pagamentos a Décio Português. Nela, o PCC detalha como seriam feitos os depósitos. Os advogados Carlos Nicodemos e Geraldo Prado receberiam entradas de 500.000 reais. O dinheiro restante seria pago a Prado e ao Instituto Anjos da Liberdade em oito parcelas: sete de 200.000 reais e uma última de 300.000 reais.
Segundo a mensagem, Nicodemos só receberia os outros 500 mil reais se tivesse sucesso na Corte Interamericana. Ao fim do texto há uma observação sobre diálogos mantidos com os advogados: “não deram garantia, mas estão confiantes que vai dar certo”.
No dia 20 de maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou de forma contrária à ação. Desde o dia 1º deste mês a ADPF encontra-se no gabinete de Fachin para análise.

Outro lado

Em nota, o PT afirmou que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Moro “estão juntos em mais uma armação contra o PT para desviar o foco de suas notórias ligações com milicianos e outros agentes do crime que este governo protege”. 
O partido diz que ajuizou a ADPF “para defender a Constituição e as normas nacionais e internacionais que tutelam o direito de familiares de detentos, incluindo crianças que não podem ser atingidas pela pena aplicada aos presos”.
“A proposta da ADPF foi apresentada pelo advogado Geraldo Prado, em nome do Instituto Anjos da Liberdade, que se tornou “amicus curie” do PT no processo. Tanto o advogado quanto o Instituto são reconhecidos no mundo jurídico por sua atuação na defesa de vulneráveis”, diz o PT.
“Cabe às autoridades investigar com seriedade qualquer suspeita neste sentido, sem permitir nem promover vazamentos parciais, irresponsáveis e seletivos que ponham em risco a reputação de terceiros”, diz a sigla. “Repudiamos qualquer tentativa de associar o PT ao crime e tomaremos todas as medidas contra quem fizer tal associação caluniosa. Não é a primeira vez que isso acontece, mas a bem da verdade esperamos que seja a última.”
Em postagem no Instagram, a advogada Flávia Fróes, presidente do Instituto Anjos da Liberdade, disse que foi “atacada diversas vezes pela mídia e por algumas instituições do Estado”. Ela afirmou que “quem escolhe lutar a luta do outro como se fosse sua não pode se acovardar”. “Já tentaram me silenciar de todas as maneiras. A eles advirto: melhorem a pontaria, eu vou resistir”, declarou.
A reportagem tenta contato com Geraldo Prado e Carlos Nicodemos.
FONTE: https://www.msn.com/pt-br/noticias/politica/polícia-pedirá-quebra-de-sigilos-de-advogado-do-pt-citado-pelo-pcc/ar-AAIp4Fz

Para Carille, ano do Corinthians é bom, mas projeta 2020 melhor

Para os padrões de um clube grande como o Corinthians, a exigência é sempre acima da média, tanto da mídia especializada quanto dos torcedores, mas será mesmo que a temporada 2019 é digna de críticas ao time alvinegro? Há quem veja um ano muito bom e há quem veja um ano abaixo das possibilidades. Um dos que pensam positivamente é Fábio Carille, que também aposta em uma melhora significativa de desempenho para 2020. 
© Fornecido por Areté Editorial S.A.
Em termos de resultados, o ano do Corinthians começou bem, com um título paulista em que não era favorito, batendo o Santos, sensação do campeonato, em uma semifinal que gerou críticas pelo modo de jogo escolhido para frear o ímpeto do adversário. Na final, um empate e uma vitória sobre o São Paulo para levantar a taça do estadual, mesmo sem ter apresentações brilhantes.
Na Copa do Brasil, o Timão teve algumas dificuldades contra adversários considerados mais fracos, mas a eliminação aconteceu nas oitavas de final, diante de um gigante do futebol brasileiro: o Flamengo, que é tratado como o melhor time do país. Apesar da queda precoce no torneio, os corintianos foram elogiados pela maneira com que buscaram derrubar a força do rival.
Já na Sul-Americana, a expectativa sempre foi de chegar longe, mesmo após alguns percalços, especialmente contra o Racing. E o caminho foi bem construído até a primeira partida da semifinal, contra o Independiente del Valle, em casa. A derrota por 2 a 0 acompanhada de uma atuação ruim atrapalhou os planos. Nem o empate em 2 a 2 como boa atuação, na volta, foi suficiente.
Restou então o Campeonato Brasileiro, competição em que o clube ocupa a quarta posição e até surpreende, de certa forma, pois a expectativa era de disputar espaço no meio da tabela. Agora, como esse bom posicionamento, a equipe vai brigar por voos ainda maiores na tabela.
FONTE: https://www.msn.com/pt-br/esportes/brasileirao-serie-a/para-carille-ano-do-corinthians-é-bom-mas-projeta-2020-melhor/ar-AAIox93?ocid=spartanntp

PF sugere nova investigação sobre caixa 2 em campanha do ministro do Turismo

A PF (Polícia Federal) sugeriu abertura de nova investigação do caso de candidatas-laranjas do PSL. Dessa vez, o foco são as contas de campanha do ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), segundo o jornal Folha de S. Paulo desta 2ª feira (7.out.2019).  
© Sérgio Lima/Poder360
Depoimento e uma planilha apreendida pela PF levantam suspeita de que, com o esquema de candidaturas-laranja, o PSL teria desviado dinheiro para ser usado nas campanhas de Jair Bolsonaro e de Marcelo Álvaro, coordenador da candidatura presidencial em Minas Gerais e candidato a deputado federal.
A investigação tem o ministro do Turismo como foco, suspeito de ter movimentado recursos de campanha sem o conhecimento da Justiça Eleitoral. Os casos já foram enviados ao Ministério Público, que irá decidir se abrirá ou não uma nova apuração.
FONTE: https://www.msn.com/pt-br/noticias/politica/pf-sugere-nova-investigação-sobre-caixa-2-em-campanha-do-ministro-do-turismo/ar-AAIoEhc?ocid=spartanntp

Bolsonaro volta a negar ligação com candidaturas-laranjas e critica imprensa

O presidente Jair Bolsonaro voltou a negar nesta segunda-feira ter qualquer ligação com as suspeitas de candidaturas-laranjas de seu partido, o PSL, em Minas Gerais, e acusou a imprensa de querer derrubá-lo com mentiras e distorções.

Após cumprimentar apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro se direcionou a jornalistas que estavam no local e criticou a imprensa, chamando de "patifaria" e "covardia" uma reportagem do jornal Correio Braziliense segundo a qual o governo estuda acabar com a estabilidade dos servidores federais como parte de uma nova reforma administrativa.
"Nunca falei nesse assunto, isso é querer jogar o servidor contra mim", disse Bolsonaro, de acordo com vídeo de um apoiador do presidente disponível no YouTube.
"Como ontem a Folha de S.Paulo querer me ligar ao problema de Minas Gerais. É um esgoto a Folha de S.Paulo. Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira, o tempo todo mentindo, distorcendo, me difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho couro duro, vai ser difícil", acrescentou.
Na sexta-feira, o Ministério Público estadual de Minas Gerais ofereceu denúncia contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em uma investigação em que ele é alvo sobre uso de candidaturas-laranjas do PSL no Estado nas eleições passadas.
A acusação tem como base o indiciamento feito pela Polícia Federal do ministro do Turismo. Antônio presidiu o diretório mineiro do PSL e é suspeito de envolvimento na escolha de candidaturas de fachada com o objetivo de desviar recursos públicos do fundo eleitoral.
A defesa de Marcelo Álvaro Antônio afirmou em nota que, "embora o ministro tenha ocupado a posição de presidente do partido, ele não exerceu qualquer ato relacionado ao objeto das apurações".
"E apesar de ter sido profundamente investigado durante esses oito meses de inquérito instaurado não há um depoimento ou prova sequer que demonstre qualquer ilícito imputável ao Ministro", declarou o advogado Willer Tomaz, na nota.
Bolsonaro ja tinha negado envolvimento no domingo com o caso das supostas candidaturas-laranjas do PSL em Minas Gerais, em uma publicação no Twitter em que também criticou o jornal.
O presidente disse que sua campanha não usou dinheiro do fundo partidário. Também no domingo, Bolsonaro recebeu o apoio do ministro da Justiça, Sergio Moro, que afirmou, por meio da rede social, que nada foi observado contra Bolsonaro nas investigações do caso.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
FONTE: https://www.msn.com/pt-br/noticias/politica/bolsonaro-volta-a-negar-ligação-com-candidaturas-laranjas-e-critica-imprensa/ar-AAIoZVK?ocid=spartanntp