30 julho 2021

Covid-19: país tem 554 mil mortes. SP segue com maior taxa de óbitos e Rio lidera taxa de letalidade

 Nas últimas 24h, o país registrou 42.283 novos casos confirmados de Covid-19 e total subiu para 19,8 milhões

Foto: Divulgação Internet

Dados do Ministério da Saúde reunidos no painel Covid-19 do portal Brasil61.com, nesta sexta-feira (30), mostram que o país teve 1.318 mortes nas últimas 24 horas causadas pelo coronavírus. O total de óbitos acumulados é de 554,4 mil. 

São Paulo segue como o estado com maior número de vítimas, com 138.436 mortes. Rio de Janeiro, com 58.973, e Minas Gerais, com 50.225, também lideram o ranking de óbitos por Covid-19 entre os estados.  

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Nas últimas 24h, o país registrou 42.283 novos casos confirmados de Covid-19 e o total subiu para 19,8 milhões. Os casos recuperados desde o início da pandemia são cerca de 18,5 milhões. 

A taxa de letalidade da Covid-19 no país, que é a média relacionada ao total de óbitos entre a quantidade de pessoas infectadas, está em 2,8% no Brasil. Rio de Janeiro é o estado com maior taxa de letalidade do país, com média de 5,7%. São Paulo, com 3,4%, e Amazonas, com 3,2%, também estão entre os estados com maiores taxas de letalidade do país.  

Taxa de letalidade nos estados 

  • Rio de Janeiro – 5,75%
  • São Paulo – 3,43%
  • Amazonas – 3,25%
  • Pernambuco – 3,18%
  • Maranhão – 2,86%
  • Goiás – 2,81%
  • Pará – 2,80%
  • Mato Grosso – 2,58%
  • Minas Gerais – 2,57%
  • Ceará – 2,56%
  • Paraná – 2,54%
  • Alagoas – 2,52%
  • Mato Grosso do Sul - 2,51%
  • Rondônia – 2,47%
  • Rio Grande do Sul – 2,44%
  • Piauí – 2,21%
  • Espírito Santo – 2,19%
  • Sergipe – 2,16%
  • Bahia – 2,16%
  • Distrito Federal – 2,14%
  • Paraíba – 2,14%
  • Acre – 2,07%
  • Rio Grande do Norte – 1,97%
  • Tocantins – 1,67%
  • Santa Catarina – 1,61%
  • Amapá – 1,57%
  • Roraima – 1,54%

Nos Municípios 

Entre os municípios, São Luiz do Paraitinga (SP) tem a maior letalidade do país: 28,95%. Na sequência, vêm Boa Vista do Gurupi (MA), com 26,67%; Miravânia (MG), com 20%; Paço do Lumiar (MA), que registra 16,32%; e Ribeirão (PE), cujo índice é de 15,84%. 

Entre os municípios com as menores taxas de letalidade do Brasil, algumas cidades aparecem com índice de zero, por não terem registrado óbitos, como São Francisco do Brejão (MA), Santa Filomena do Maranhão (MA), Patis (MG), Bonito de Minas (MG) e Massapê do Piauí (PI), todas com mais de 5 mil habitantes.

Acesse Painel Covid-19 aqui! 

Fonte: Brasil 61

Seleção feminina perde para Canadá nos pênaltis e dá adeus a Tóquio

foto - Reuters/Amr Abdallah Dalsh

A seleção brasileira de futebol feminino deu adeus à Olimpíada de Tóquio (Japão) na manhã desta sexta-feira (30). As brasileiras foram eliminadas pelo Canadá por 4 a 3 nas cobranças de pênaltis, após o tempo regulamentar terminar empatado de 0 a 0. A partida válida pelas quartas de final foi disputada no estádio de Miyagi, na cidade de Rifu.

Na etapa final, brasileiras e canadenses continuaram com atuações equilibradas. Aos 13, a equipe comandada por Pia Sundhage sofreu susto em cabeçada de Bruna Benites no travessão. Aos 25, a brasileira Debinha respondeu em chute cruzado da entrada da grande área, provocando a defesa da goleira Labbé. No finalzinho, o Canadá ensaiou uma pressão, entretanto não transformou domínio em chance de gol.

Prorrogação

Após os 90 minutos, a prorrogação começou com os dois times cansados e precavidos, já que um gol nesta altura do confronto poderia ser decisivo. Levando em consideração esta situação, o primeiro tempo foi de muita luta, mas com pouca exposição de ambas as equipes.

Na segunda etapa, as canadenses assustaram com o chute cruzado de Leon com menos de um minuto. A bola saiu à direita da baliza de Bárbara. O Brasil respondeu com perigo aos 7 em um chute da atacante Debinha, da entrada da grande área, que passou próximo à trave direita de Labbé. Na sequência, a seleção verde-amarela pressionou e aos 12 quase inaugurou o marcador em cabeçada da zagueira Érika, obrigando intervenção de Labbé.

Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência Brasil

PL que moderniza mercado cambial contribui para criação de empregos nos mais variados setores

 Segundo o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD-BA), as pequenas movimentações financeiras também serão abrangidas pela modernizaçã

Foto: Arquivo/EBC

A modernização do mercado cambial, proposta pelo PL 5387, de 2019, que tramita no Congresso Nacional, pode resultar na redução do custo de financiamento e, por sua vez, otimizar a atividade do setor industrial. O texto traz a possibilidade de ampliação da oferta e diversificação de serviços financeiros relacionados ao comércio exterior, autorizando-se empréstimos e financiamentos bancários a não residentes, permitindo, por exemplo, que uma empresa estrangeira que importa bens produzidos no Brasil possa ser financiada diretamente no exterior por um banco brasileiro.

Além disso, a modernização proposta abre caminho para uma maior competitividade das empresas brasileiras, já que elimina a restrição que impedia um empreendimento que mantém receitas de exportação em sua conta no exterior de emprestar recursos para sua subsidiária em outro país.
Por fim, o PL ainda auxiliará no ingresso do Brasil na OCDE, ao dispensar ao capital estrangeiro no Brasil o tratamento jurídico idêntico ao concedido ao capital nacional em igualdade de condições.

Segundo o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD-BA), a proposta permite a realização de operações cambiais sem limitação de valor e a manutenção de contas em reais de titularidade de não residentes e contas em moeda estrangeira no País. O parlamentar defende que, além de beneficiar diversos setores da economia, as pequenas movimentações financeiras serão abrangidas pela modernização.

“A população de baixa renda que não está no Brasil, infelizmente porque não arruma emprego aqui e vai para os Estados Unidos ou outros países, realizam, sim, operações de baixo valor. E, esse projeto tende a desburocratizar esse processo, assim como também gerar muito emprego em áreas importantes como no Turismo, bancária, financeira e de exportação”, considera.  

A proposição foi aprovada pela Câmara dos Deputados em fevereiro de 2021 e, agora, o texto aguarda parecer do relator, senador Carlos Viana (PSD/MG), no Senado Federal. O PL foi encaminhado pelo Banco Central ao Congresso Nacional com o objetivo de instituir um novo marco legal para o mercado de câmbio e de capitais estrangeiros no Brasil e brasileiros no exterior.

Autorização para contas em moeda estrangeira

Um dos principais pontos do projeto é a autorização para que pessoas físicas e mais pessoas jurídicas tenham contas em moeda estrangeira no Brasil. Atualmente, somente agentes autorizados a operar em câmbio, emissores de cartões de crédito de uso internacional, seguradoras e prestadores de serviços turísticos podem manter conta em moeda estrangeira. 

“O mercado (de câmbio) brasileiro tem pouca competição. Temos cinco, seis bancos dominando há muito tempo. A entrada de capital estrangeiro no país vai melhorar a atuação dos nossos bancos e atores financeiros nacionais. Isso porque quando se ingressa um capital estrangeiro no país, nós vamos ter novos atores, novas ferramentas, novas tecnologias, e o melhor, novas políticas e novas formas de fazer transações financeiras”, avalia Eliseu Silveira, economista e especialista em Direito e Administração Pública. 

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O Brasil atrai os olhos de investidores de todo o mundo, por diversos potenciais, entre eles o agropecuário, mineral, e de consumo. Na visão de especialistas, o projeto do BC vai ao encontro aos anseios de empresas e países que queiram investir no mercado brasileiro, que não possuía tanta liberdade. “Vem em boa hora esse projeto que visa a democratização. A aprovação pode estimular investimentos na nossa cadeia produtiva. Nosso crédito vai ficar mais barato”, completa Eliseu. 

Simplificação

Segundo o Banco Central, empresas que operam no comércio exterior serão um dos setores mais beneficiados. Um dos objetivos do projeto do BC é incentivar a participação de empresas brasileiras no mercado internacional. 

A nova lei deve seguir o caminho de excluir o excesso de burocracia que existe atualmente no processo de contratação de câmbio para importação e exportação, além de eliminar restrições dos exportadores no uso de suas receitas mantidos em sua conta no exterior. O Banco Central espera, assim, maior concorrência e eficiência do mercado.

Na avaliação do economista e ex-diretor do Banco Central, Carlos Eduardo de Freitas, o PL coloca o Real como uma moeda mais competitiva no cenário internacional. “É positivo no sentido de que oferece mais competição à moeda nacional, obrigando o governo a ser mais cuidadoso em sua política monetária e fiscal”, explica. 
 

Fonte: Brasil 61