28 julho 2021

Tóquio tem segundo dia seguido com recorde de novos casos de covid-19

 Capital japonesa registrou 3177 infectados nesta quarta-feira (28)

Sede da Olimpíada, Tóquio registrou 3.177 novos casos de covid-19 nesta quarta-feira (28), segundo as autoridades, o segundo dia seguido com recordes e um crescimento de infecções que coloca pressão sobre os hospitais.

O aumento intensificará as preocupações em relação aos Jogos, que estão sendo realizados sob condições sem precedentes, incluindo a proibição de torcedores na maioria dos locais de competição.

Esse crescimento é também mais um problema para o primeiro-ministro Yoshihide Suga, cuja taxa de aprovação está em seu menor patamar desde que assumiu o poder no último mês de setembro, antes das eleições para a liderança do partido governista e eleições gerais este ano.

Governadores de três prefeituras perto de Tóquio pedirão que o governo declare estados de emergência em suas regiões até quinta-feira, afirmou o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura, que lidera a resposta do Japão à covid-19, a um painel parlamentar.

Falando antes de os últimos números serem anunciados, ele disse que casos devem subir nos próximos dias porque a testagem pode estar atrasada devido aos feriados da última semana.

"Acho que entramos em uma tendência de crescimento agudo dos casos, que era o que eu mais temia", disse o governador de Kanagawa, prefeitura perto de Tóquio, Yuji Kuroiwa, a repórteres. Kanagawa e as prefeituras próximas de Chiba e Saitama estão vendo os casos saltarem.

"Meu coração dói"

Organizadores da Olimpíada de Tóquio relataram na quarta-feira 16 novos casos de covid-19 relacionados aos Jogos, chegando a um total de 169 desde 1º de julho. Atletas olímpicos, funcionários e a imprensa precisam seguir regras rígidas que incluem testes frequentes.

"Como morador e também como organizador, meu coração dói que os números estejam crescendo", disse o porta-voz de Tóquio 2020 a uma entrevista coletiva.

Ele afirmou que medidas rígidas estavam em vigor dentro da "bolha olímpica". Muitos japoneses estão preocupados com a disseminação de infecções de participantes da Olimpíada.

Suga afirmou na terça-feira que as pessoas estavam se locomovendo menos e pediu que elas fiquem em casa o máximo possível e vejam a Olimpíada pela televisão. Afirmou que cancelar os Jogos não era uma opção.

Mas o parlamentar de oposição do Partido Constitucional Democrático do Japão, Jun Azumi, disse que o governo estava sendo otimista demais na sua avaliação da pandemia, o que poderia piorar as coisas no futuro.

"A menos que ele revise sua visão da situação das infecções, quando a Olimpíada terminar, haverá uma séria crise nacional afetando as vidas das pessoas, começando com o colapso do sistema de saúde", teria dito segundo a emissora pública de televisão NHK.

Muitos japoneses estão cansados das restrições no geral voluntárias e alguns especialistas dizem que a decisão do governo de seguir em frente com a Olimpíada enviou uma mensagem confusa sobre a necessidade de ficar em casa, o que seria um risco maior do que qualquer disseminação direta de participantes olímpicos.

* Reportagem adicional de Ami Miyazaki, Mari Saito, Ritsuko Ando e Makiko Yamazaki

Fonte: Linda Sieg e Takaya Yamaguchi * - Tóquio AGENCIA BRASIL


Ana Sátila e Pepê garantem Brasil em semi da canoagem slalom em Tóquio

Brasileiros voltam a competir a partir das 2h desta quinta-feira (29)

 O Brasil terá dois representantes nas semifinais da canoagem slalom na Olimpíada de Tóquio (Japão) que começam nas primeiras horas desta quinta-feira (29). Ana Sátila garantiu a classificação na madrugada de hoje (28) na canoa individual (C1) e Pedro Gonçalves, o Pepê, no caiaque individual (K1). Sátila disputa as semifinais às 2h (horário de Brasília) desta quinta (29), e Pepê na sexta (30), também às 2h. As finais serão disputadas na sequência das semifinais. 

Nascida em Iturama (MG), Ana Sátila, de 25 anos, está na terceira Olimpíada da carreira. Nesta madrugada, a canoísta ficou encerrou as eliminatórias do C1 com o quarto melhor tempo (109.90 segundos) na segunda descida, cometendo um toque (penalidade) na baliza oito. Na primeira descida, a brasileira completou a prova em 120.56, com duas penalidades (balizas 8 e 19).

“Tive vários erros na primeira descida, alguns toques que custaram alguns pontos. O objetivo é remar bem o tempo todo, então consegui me focar muito bem para a segunda descida. Fiz uma análise de vídeo para tentar melhorar e na segunda descida com certeza eu me superei em cada ponto que havia sido ruim”, disse Sátila ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB). 

 Pepe Gonçalves dcategoria K1 da canoagem slalom.  - avança às semifianis - Tóquio 2020
Pepê Gonçalves disputa as semifinais do K1 às 2h (horário de Brasília) de sexta-feira (30). Ele estreou nos Jogos Rio 2016, quando fez história ao chegar em uma final e garantir a sexta colocação  - Tóquio 2020 - Miriam Jeske/COB

Aos 28 anos, Pepê Gonçalves também segue firme na busca por medalha no K1. Sexto colocado na Rio 2016, o paulista de Ipaussu, assegurou presença nas semifinais ao completar a segunda descida em 92s91 - 6s13 inferior à primeira - encerrando em nono lugar nas eliminatórias de hoje (28). 

“A primeira descida foi um peso muito grande nas minhas costas. Já na minha segunda, eu saí muito feliz, apesar de um toque nas primeiras balizas, porque consegui concentrar. Além de classificar, foi um bom treino para as próximas etapas duras que virão. Acho que eu tenho um diferencial de que sob pressão consigo crescer”, afirmou Pepê.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência Brasil - Rio de Janeiro

Covid-19: Brasil registra 41.411 casos e 1.333 óbitos em 24h; Rio de Janeiro têm maior taxa de letalidade do país (5,75%)

 Média móvel de mortes continua em queda e está em 1.094

Acácia Pinheiro/Agência Brasília

O Brasil registrou 41.411 casos e 1.333 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com a mais recente atualização do Ministério da Saúde. Ao todo, mais de 19,7 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O número de pessoas que morreram pela doença no país é de 551.835.

 
A média móvel de mortes, que leva em conta os óbitos dos últimos sete dias, está em 1.094, e segue tendência de queda. O Rio de Janeiro continua a ser o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,75%, seguido de São Paulo, Amazonas, Pernambuco e Maranhão. A taxa de letalidade média do Brasil é de 2,8%. 
 
Taxa de letalidade nos estados 

  • Rio de Janeiro - 5,75%
  • São Paulo - 3,43%
  • Amazonas - 3,25%
  • Pernambuco - 3,18%
  • Maranhão - 2,87%
  • Goiás - 2,82%
  • Pará - 2,80%
  • Mato Grosso – 2,59%
  • Minas Gerais – 2,57%
  • Ceará – 2,55%
  • Paraná – 2,54%
  • Alagoas – 2,52%
  • Mato Grosso do Sul - 2,51%
  • Rondônia – 2,47%
  • Rio Grande do Sul – 2,45%
  • Piauí – 2,21%
  • Espírito Santo – 2,19%
  • Sergipe – 2,16%
  • Bahia – 2,16%
  • Distrito Federal – 2,14%
  • Paraíba – 2,14%
  • Acre – 2,07%
  • Rio Grande do Norte – 1,97%
  • Tocantins – 1,67%
  • Santa Catarina – 1,61%
  • Amapá – 1,57%
  • Roraima – 1,54%          

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A nível municipal, a cidade de São Luiz do Paraitinga (SP) registra a maior letalidade da Covid-19 do país: 28,95%. Na sequência vêm Boa Vista do Gurupi (MA), com 26,67%; Miravânia (MG), com 20%; Paço do Lumiar (MA), que registra 16,48%; e Ribeirão (PE), cujo índice é de 15,84%. 
 
Entre os municípios com as menores taxas de letalidade do Brasil, vários têm esse índice cravado em 0%, pois não confirmaram nenhum óbito pela doença até o momento. Entre eles estão Benjamin Constant do Sul (RS), Bodó (RN), Campo Azul (MG), Flor do Sertão (SC) e Guarani de Goiás (GO). 
 
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 18,4 milhões de brasileiros se recuperaram da Covid-19. Outros 730 mil estão em acompanhamento. Os números têm como base o repasse de dados das secretarias estaduais de saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid
  

Fonte: Brasil 61

Saneamento Básico: operadoras privadas atendem a 15% da população

 Levando em conta o Panorama de 2021, as concessões privadas de saneamento atingem 33% do total investido pelas companhias no setor

Foto: Arquivo/EBC
Após um ano da publicação do novo marco legal do saneamento (Lei 14.026), a participação de empresas privadas no setor representa um terço dos investimentos.

Dados levantados pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), juntamente com o Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Sindicon), apontam que as concessionárias atendem 15% da população de cada município.

A porcentagem corresponde a 32,5 milhões de pessoas, em 7% dos municípios. Levando em conta o Panorama de 2021, as concessões privadas de saneamento atingem 33% do total investido pelas companhias no setor. Em 2019, foram aplicados R$ 4,8 bilhões, diante de um investimento total de R$ 14,8 bilhões.

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O levantamento revela ainda que as empresas privadas possuem 191 contratos firmados. As modalidades compreendidas vão desde concessões plenas e parciais até Parcerias Público Privadas (PPPs) e subdelegações.

Ao todo, são abrangidas mais de 390 cidades, das quais 42% são consideradas pequenos municípios, com população estimada em até 20 mil habitantes. Outros 22% são compostos por municípios na faixa de 20 mil a 50 mil habitantes.

 Fonte: Brasil 61

170 mil segurados devem se atentar para realização de perícia médica a partir de agosto

 INSS alerta que os notificados que não fizerem o procedimento podem ter os benefícios suspensos

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Cerca de 170 mil segurados da Previdência Social devem se atentar para agendar nova perícia médica. Esse é o total de brasileiros que recebem benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) e devem fazer o agendamento, pois os prazos começam a expirar em agosto. 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informa que aqueles que não fizerem o procedimento correm o risco de ter o pagamento do benefício suspenso. Em julho, o INSS começou a enviar cartas para segurados que não realizam perícia médica há mais de seis meses. 

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Quem recebe a convocação tem 30 dias, após a notificação pelos Correios, para agendar a perícia. Segundo o órgão, 619 agências que possuem serviço de perícia médica estão funcionando e mais de 2,5 mil peritos médicos estão agendando o procedimento. 

O tempo entre o agendamento e a realização da perícia médica está em 39 dias, em média. 



Fonte: Brasil 61