19 agosto 2021

Texto-base do relatório da CPI da Covid está pronto e passa de mil páginas

O texto-base do relatório da CPI da Covid no Senado, elaborado pelo gabinete do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), já conta com mais de mil páginas, e pode ficar ainda maior a depender do conteúdo ainda a ser obtido pela comissão.

Foto - Marcos Oliveira/Agência Senado

As informações são do UOL, que teve acesso a alguns capítulos do documento, que estão divididos por fatos e depoimentos coletados pela comissão ao longo dos trabalhos.

Segundo a reportagem, mais de 400 páginas são destinadas ao resumo da atuação dos senadores, mas a maior parte do conteúdo está nos anexos, que incluem documentos e os principais destaques dos depoimentos. Relator da comissão, o senador Renan Calheiros disse que pretende fechar o texto até a segunda quinzena de setembro.

Ainda de acordo com o UOL, o documento vai sugerir que as investigações continuem sendo realizadas pelo Ministério Público da União por meio de inquéritos específicos para cada assunto em destaque.

Entre os temas abordados no relatório está o chamado “gabinete paralelo”, que consistia em um grupo de conselheiros do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a condução de tratativas relacionadas à pandemia que agia paralelamente ao Ministério da Saúde.

O relatório também traz capítulos que tratam da atuação do Exército na produção e distribuição de remédios comprovadamente ineficazes no tratamento contra a Covid-19, como a cloroquina, e também sobre o aplicativo “TrateCov”, do Ministério da Saúde, que recomendava o uso de medicamentos ineficazes contra a doença.

Fonte - Isto É

Diego Dabove é uma ideia diferente do Bahia para sair da mesmice de técnicos

Diego Dabove chega credenciado pela ótima campanha pelo Godoy Cruz em 2019; técnico deixou o San Lorenzo em maio

Diego Dabove nos tempos de Argentinos Juniors (Imagém/OneFootball)


O excelente trabalho de Juan Pablo Vojvoda à frente do Fortaleza chama a atenção, com o Leão do Pici no G4 do Campeonato Brasileiro. O Bahia seguirá uma linha similar com o seu novo treinador. Depois de demitir Dado Cavalcanti, o tricolor baiano anunciou Diego Dabove, de 48 anos. O argentino tem como seu melhor trabalho na carreira a campanha pelo Godoy Cruz, em 2018, quando acabou em segundo lugar no Campeonato Argentino, atrás apenas do campeão Boca Juniors. “Buscamos um técnico em ascensão, moderno, de uma escola nova e com reconhecido trabalho de aproveitamento de jovens jogadores”, afirmou o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, no site do clube.

Será o oitavo técnico estrangeiro da história do Bahia. O clube teve um técnico argentino justamente em um dos momentos mais importantes da sua história: na conquista da Taça Brasil de 1959, disputada no começo de 1960. O treinador era Carlos Volante, inspirador do nome da posição que atuava ainda nos tempos como jogador, no Rio de Janeiro. Dabove será o terceiro argentino. O primeiro foi Dante Bianchi, o primeiro estrangeiro a dirigir o Esquadrão de Aço. Foram duas passagens, de 1947 a 1950 e depois de 1955 a 1956. O segundo argentino foi Carlos Volante, que assumiu já em 1960, na fase final da Taça Brasil, e ficou até 1961. Por fim, Armando Renganeschi, que dirigiu o time em 1979.

Além de argentinos, o Bahia também teve como técnicos um uruguaio, Ricardo Díez (1954), Janus Tatray, húngaro (1967), Juan Herrera, chileno (1969), o conhecido Fleitas Solich, paraguaio (1969 a 1972). Renganeschi foi o último técnico estrangeiro a dirigir o Bahia, há 42 anos.

Treinador de goleiros e sucesso no Godoy Cruz

Em grande parte da carreira, Dabove foi treinador de goleiros, posição que atuou como jogador por pouco tempo, até se aposentar precocemente aos 27 anos. Foi como treinador de goleiros que começou a carreira ainda no Los Andes, clube de divisões inferiores da Argentina. Trabalhou também por Lanús, Boca Juniors, Huracán, Argentinos Juniors, River Plate, Xerez, Racing de Olavarria, Racing, seleção do Bahrein e Arsenal de Sarandi. Foi a função que exerceu de 2000 a 2016.

Foi em 2017 que mudou de função. Assumiu como técnico do Godoy Cruz II, o time reserva do Godoy Cruz. Ficou um ano no cargo e foi alçado ao time principal. Assumiu em janeiro de 2018 e foi lá que teve sucesso. Na temporada 2017/18, levou a equipe ao segundo lugar na tabela, a apenas dois pontos do Boca Juniors, campeão nacional.

Seu trabalho seguinte foi no Argentinos Juniors. O treinador conseguiu uma boa campanha e levou o Bicho ao quinto lugar no Campeonato Argentino e levou o time à Libertadores. Foi o clube que passou mais tempo, dois anos, de janeiro de 2019 a janeiro de 2021. Seu trabalho seguinte foi o San Lorenzo, justamente em janeiro.

No San Lorenzo, foram 20 jogos, com oito vitórias, cinco empates e sete derrotas. Houve problemas de relacionamento com o elenco, especialmente com os irmãos Ángel e Óscar Romero. A falta de harmonia interna teve um peso, mas foram os resultados inconstantes e o desempenho que ficou abaixo do esperado que definiu a sua saída, em maio, após a eliminação diante do Racing na Copa da Liga. Estava sem trabalhar desde então.

Ideia que sai dos mesmos nomes

A ideia da diretoria do Bahia é interessante. É uma aposta, já que Dabove ainda é um nome que busca se estabelecer. A semelhança com Vojvoda é ser um técnico ainda nesta fase da carreira. A diferença é que o treinador do Fortaleza treinava fora do país e Dabove começava a ganhar repercussão interna. O estilo também é bem diferente: Dabove gosta de times que se defendem mais atrás, com meio-campo marcador e pontas rápidos para atacar em velocidade. É um time que não deve ser dominante na posse de bola, mas que tenta criar perigo pelos corredores.

É uma tentativa de fazer algo diferente dos nomes de sempre e ideias que fazem sentido. Afinal de contas, seu sucesso no Godoy Cruz foi em um time sem o poderio financeiro dos grandes argentinos. No San Lorenzo, porém, deixou dúvidas, mas o trabalho no Godoy Cruz e no Argentinos Juniors deixaram uma impressão positiva. No Bahia, sua missão será fazer uma campanha tranquila, de meio de tabela, e conquistar uma vaga em torneio sul-americano – que basicamente todos que não correm risco de rebaixamento conquistam.

Atualmente, o Bahia é o 13º colocado. Tem 18 pontos, três a mais que o Sport, primeiro time na zona do rebaixamento, e cinco pontos atrás do Athletico Paranaense, sexto colocado, último na zona de classificação à Libertadores. Chegar ao principal torneio continental parece uma missão difícil, mas ficar entre os 10 primeiros já seria um bom resultado para o clube.

A estreia do treinador ainda não será na próxima rodada, diante do Grêmio, fora de casa no sábado (21). Segundo o próprio Bahia, Bruno Lopes, técnico português que dirige o time de transição, será o técnico interino nesta partida. A estreia de Dabove será no dia 30, contra o Fluminense, fora de casa. Até lá, terá um pouco mais de tempo para trabalhar como quer que o time jogue.

Leilão do 5G deve acontecer até a primeira quinzena de outubro

Previsão foi feita pelo ministro Fábio Faria após aprovação do edital. O certame deve atrair cerca de R$ 40 bilhões em investimentos

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse nesta quarta (18) que o leilão do 5G no Brasil deve ser realizado em outubro. A previsão foi feita após o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a validade das regras do edital do leilão.

Em coletiva de imprensa, Faria disse que não é possível precisar o dia exato do leilão, mas explicou que após decisão final do TCU, o edital será encaminhado à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e publicado em até sete dias. Dessa forma, o leilão poderá ser realizado em 30 dias. O certame deve atrair cerca de R$ 40 bilhões em investimentos.

O ministro também destacou a importância da adoção do 5G no país e disse que a tecnologia vai permitir avanços em diversos setores.

Ainda no mesmo dia, a maioria dos ministros do TCU votou a favor da aprovação do edital, mas o julgamento foi suspenso por um pedido de vista. A análise deve ser retomada na semana que vem. 

Fonte: Brasil 61

O comportamento tóxico nos games precisa ser combatido mais seriamente

 Mudanças recentes no FIFA levantam a bola e a comunidade reage de diferentes maneiras


Os meses de agosto e setembro são recheados de informações dos simuladores de futebol. Como o ciclo competitivo termina em julho, estes meses são uma espécie de pré-temporada antes do lançamento das novas edições, que acontece em outubro. Uma das novidades do FIFA 22 dividiu opiniões e levantou a discussão sobre a toxicidade da comunidade. Na nova edição, o jogador escolherá se quer ver a comemoração do aniversário ou visualizar a reação do próprio time ao tento levado. A tentativa da EA Sports é diminuir o estresse nas partidas, em especial as online, e criar um ambiente mais saudável de competição. Na prática, esta é só a ponta de um iceberg muito maior e que não se limita aos jogos de futebol.

O comportamento tóxico passa por atitudes anti-jogo e agressões verbais e não-verbais nos modos multiplayer dos games. Alguns são verdadeiros crimes, como racismo ou injúria racial, e não são nenhuma novidade para quem tem por hábito jogar multiplayer. Outros agem mais na base da irritação mesmo, como ficar segurando a bola na defesa vencendo ou algumas comemorações específicas de gol.

Fato é que a toxicidade está presente neste ambiente e é um fenômeno incentivado pela impressão de anonimato da internet, fazendo com que os indivíduos se sintam menos retraídos e cometam atitudes que estariam menos propensos a fazer em ambiente real. Para se ter uma noção, segundo o portal Olhar Digital, mais de 25 mil avisos relacionados a conteúdo ofensivos foram notificados e mais de 9 mil contas foram banidas apenas no FIFA 21.

Os casos de injúria racial são, infelizmente, recorrentes na comunidade gamer e no multiplayer dos jogos de futebol. Basta jogar a Weekend League, principal competição do Ultimate Team que acontece aos finais de semana, que você receberá diversos xingamentos após os jogos. Alguns deles terão cunho racial, pois é uma das principais formas de se xingar brasileiros no servidor sul-americano em que estamos. Aliás, já perdi a conta de quantas recebi este tipo de mensagem.

Dentro do jogo, há ações como a “No Room for Racism”, campanha da Premier League e que está presente em diversos formatos, anúncios, uniformes, badges, logos e afins. É uma forma de agir, mas o problema é mais profundo. Para a conta deste jogador ser punida por este comportamento é preciso que haja reincidência e diversos jogadores relatem casos similares.

Além da cor da pele, o machismo e a LGBTQIA+fobia estão presentes na comunidade de diferentes formas. Alguns casos são explícitos e chegam ofensas diretamente, tanto pelas mensagens privadas como também pelo bate-papo por áudio dentro de alguns modos de jogo.

Outros comportamentos são mais velados, como a criação de jogadores ou times com nomes ofensivos. Não ficaremos dando palco a esses babacas, mas basta você imaginar algumas figuras ou times que sofrem recorrentemente com isso, como o São Paulo, por exemplo, e será fácil entender como este tipo de violência acontece. Apesar de menos explícitas, não são menos ofensivas do que as agressões diretas.

Neste caso, é uma parte do futebol sendo reproduzida fielmente nos videogames. Se ainda não foi possível extinguir estes comportamentos nas torcidas, tampouco será o ambiente online, em que estas pessoas tendem a aproveitar a sensação de anonimato, que conseguirá fazê-lo.

Outro caso de comportamento tóxico é tirar proveito de tragédias para levar vantagem. Enquanto Christian Eriksen passava por um mal súbito no jogo Dinamarca e Finlândia, na Eurocopa 2020, o preço da carta do jogador no FIFA Ultimate Team, dobrava de preço. Dentro do FUT há o Mercado de Transferências, que é basicamente regulado pela lei da oferta e procura.

Os gamers, ao verem o jogador ao chão, correram para comprar as cartas do jogador dinamarquês e aproveitar para vendê-lo mais caro. Resultado: as cartas dele foram extintas, ou seja, todas foram compradas, e depois listadas mais caro. Antes do jogo, a carta de Eriksen custava 10 mil moedas, em pouco tempo ela estava sendo vendida a 20 mil, que é o preço máximo das cartas ouro — ou seja, poderia ser ainda pior.

A chegada da icônica comemoração “Calma” – Calm Down, dentro do FIFA – de Cristiano Ronaldo, foi um verdadeiro furor. O gajo havia calado o Camp Nou em 2012 e o simulador de futebol adicionou a animação do jogador pedindo calma, apontando para si e dizendo “Calma, eu tô aqui”. A questão é que a comemoração desencadeou uma forma de desestabilizar mentalmente seu adversário.

Muitos gamers começaram a se irritar com a constante reprodução em determinados momentos do jogo e, para o FIFA 21, a produtora EA Sports retirou a comemoração dos modos online, de modo a evitar o estresse proveniente das provocações. É uma forma de tentar, mas outras comemorações tomaram o lugar dela como uma das principais para provocar. Para a edição 22, uma nova opção faz com que o jogador escolha se quer ver a comemoração do adversário ou apenas a reação do seu time. Neste caso, faz mais sentido do que retirar animações.

É importante entender que o problema é estrutural. O que acontece nos games é a reprodução de uma realidade que vai além do ambiente virtual e reflete um lado da nossa sociedade. Assim como ocorre com o comportamento de manada em estádios, o indivíduo se sente menos desencorajado a praticar tais atos no ambiente online por ter a crença de que não será punido.

De fato, poucas vezes ocorre algo efetivo como afastamento ou criminalização. Apesar disso, também é preciso entender quais partes do jogo também acabam levando a este comportamento. No FIFA, por exemplo, os xingamentos são recorrentes durante a Weekend League. O formato com 30 partidas a serem disputadas no final de semana, o servidor muitas vezes sobrecarregado e os bugs de jogo recorrentes do simulador, geram um ambiente suscetível à irritação. Isso justifica crimes e injúrias? Com certeza não! Mas a recorrência deve resultar, para a versão do FIFA 22, na diminuição nos jogos durante o final de semana, por exemplo.

O futebol é um fenômeno sociocultural e, seja em ambiente real ou virtual, carrega pedaços de nós enquanto coletivo. É essencial entender as partes envolvidas e responsabilizá-las conforme a atuação. Enquanto jogadores, devemos reportar os casos, não reproduzir comportamentos agressivos e possibilitar um ambiente amistoso. Às produtoras, cabe responsabilizar e punir exemplarmente aqueles que violam os códigos de conduta pré-estabelecidos e manter uma comunicação próxima das empresas detentores do hardware, para que as medidas sejam feitas em ambiente do game e do console.

É claro que a provocação e a malandragem pertencem ao futebol, mas passou da hora de tentarmos sair da celebração à esperteza e buscarmos a essência esportiva do jogo. Se retirar algumas comemorações passar por isso, acredito ser um preço muito pequeno a se pagar frente aos recorrentes ataques. Não resolve o problema, mas pode ajudar a diminuir a violência no ambiente virtual.

Fonte - Trivela

GOVERNO ENVIA MENSAGENS SOBRE DEVOLUÇÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL

Serão notificadas cerca de 650 mil pessoas que devem restituir os recursos a União. Esse público pertence ao grupo que se cadastrou utilizando meios digitais para receber os valores.


O Ministério da Cidadania está enviando mensagens de celular para orientar sobre a devolução voluntária de recursos do Auxílio Emergencial pagos indevidamente.

Serão notificadas cerca de 650 mil pessoas que devem restituir os recursos a União. Esse público pertence ao grupo que se cadastrou utilizando meios digitais para receber os valores.

Segundo o secretário de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério da Cidadania, Ronaldo Navarro, são trabalhadores que ao declarar o Imposto de Renda Pessoa Física geraram DARF para restituição de parcelas do Auxílio Emergencial, mas que ainda não efetuaram o pagamento, ou que receberam recursos de forma indevida por não se enquadrarem nos critérios de elegibilidade do programa.

O segundo grupo inclui pessoas com indicativo de recebimento de um segundo benefício assistencial do Governo Federal, como aposentadoria, seguro desemprego ou Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, ou aquelas com vínculo empregatício na data do requerimento do Auxílio Emergencial, ou identificadas com renda incompatível com o recebimento, dentre outros casos.

As mensagens enviadas pelo Ministério da Cidadania contêm o registro do CPF do beneficiário e o link iniciado com gov.br. Elas serão enviadas pelos números 28041 ou 28042. Qualquer SMS enviado de números diferentes desses, com este intuito, deve ser desconsiderado.

 

Da Rede Nacional de Rádio

Governo federal adquire caminhões de bombeiros para combater incêndios florestais

A previsão é que sejam entregues 15 veículos até o final do ano

Corpo de bombeiros ICMBio. Foto: ASCOM MMA
Para ajudar no combate de queimadas em parques e unidades de conservação durante o período de seca, o governo federal está investindo R$ 18 milhões na aquisição de caminhões do modelo Auto Bomba Tanque Florestal (ABTF). A previsão é que sejam entregues 15 veículos até o final do ano.


O modelo dos caminhões foi projetado e customizado especialmente para atender às necessidades dos brigadistas no combate ao fogo. O tanque tem capacidade de armazenamento de sete mil litros de água e mais de 600 metros de mangueiras para captação de água de lagos e rios.

O foco das operações é no Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Goiás. A iniciativa pertence à Operação Guardiões do Bioma e a aquisição dos caminhões Auto Bomba Tanque Florestal faz parte de um trabalho de modernização e logística, que será implementado ao longo do ano no combate a incêndios.

A medida inclui a atuação de brigadistas. São quase seis mil profissionais, entre bombeiros e policiais militares da Força Nacional de Segurança Pública, do Ibama, brigadistas do ICMBio, além de bombeiros e policiais militares ambientais dos estados.

Dólar dispara e vai a R$ 5,45; mercado abandona de vez Guedes e Bolsonaro

Todos os indicadores pioram: câmbio, juros e índices de ações, com a percepção de que Bolsonaro e Guedes são incompetentes e não têm mais nada a oferecer na economia

Foto - Agência Brasil
Do Infomoney – O Ibovespa Futuro volta a cair nesta quinta-feira (19), acompanhando o pessimismo das bolsas mundiais, com os investidores repercutindo a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que sinalizou a discussão sobre a redução do ritmo de compra de títulos ainda em 2021.

Nesta manhã saíram os dados de auxílio desemprego nos Estados Unidos, que ficaram em 348 mil na última semana, abaixo da projeção de 363 mil pedidos dos economistas consultados pela Refinitiv.

Outro ponto negativo nesta quinta são as commodities, que desabam em dia negativo no mercado global, com o minério de ferro negociando em Singapura em baixa de 12%, passando a cair no ano após estar subindo 55% até meados de julho.

A queda ocorre tanto pela ata do Fomc quanto pelo consumo chinês menor (tanto pelo crescimento menor quanto pela ação das autoridades de diminuir a poluição). O preço do petróleo também cai e já acumula 15% de queda desde as máximas de julho.

Por aqui, atenção ainda para eventos que contarão com participação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e de Paulo Guedes, ministro da Economia.

Às 9h10 (horário de Brasília), o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em outubro de 2021 tinha queda de 1,487%, a 115.255 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial opera em alta de 1,22% a R$ 5,440 na compra e a R$ 5,441 na venda. Já o dólar futuro com vencimento em setembro sobe 1,16% a R$ 5,458.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 sobe dois pontos-base a 6,80%, DI para janeiro de 2023 tem alta de 1 ponto-base a 8,65%, DI para janeiro de 2025 avança oito pontos-base a 10,08% e DI para janeiro de 2027 registra variação positiva de sete pontos-base a 10,51%