19 julho 2021

JOGOS PARALÍMPICOS DE TÓQUIO 2021 TERÃO 232 ATLETAS BRASILEIROS

 Competição começa no dia 24 de agosto e vai até 5 de setembro.

Com a expectativa de superar limites e trazer medalhas para o Brasil, 232 atletas foram anunciados para participar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2021.


Desse total, 222  recebem o Bolsa Atleta, iniciativa do governo federal de patrocínio individual a esportistas. A competição começa no dia 24 de agosto e vai até 5 de setembro.

A delegação paralímpica brasileira tem 253 atletas, incluídos atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro. É a maior equipe já convocada para uma edição fora do Brasil. Na última edição dos Jogos Paralímpicos fora do país, as Paralimpíadas de Londres 2012, o Brasil compareceu com 178 atletas, até então a maior delegação.

O Bolsa Atleta bateu recorde neste ano e muitos dos contemplados são paralímpicos.

A maioria dos esportistas paralímpicos que tem o Bolsa Atleta é da categoria Pódio, que tem 127 competidores, voltada a atletas com chances de medalhas e de disputar finais em Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Da Rede Nacional de Rádio em Brasília

FPM é pago nesta terça (20); confira quanto seu município vai receber

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 O segundo repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de julho será depositado nas contas das 5.568 prefeituras nesta terça-feira (20), somando um montante de R$ 905 milhões. Com o desconto de 20% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o valor reduz para R$ 724 milhões. 

 
A quantia segue a tendência de crescimento em relação ao ano passado. Em 2020, o repasse somou R$ 713 milhões com o desconto do Fundeb. Dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostram que este decêndio de julho será positivo em 26,79%. Com o reajuste da inflação, o crescimento cai para 18,6%. 
 
A soma das duas transferências de julho evidencia que o FPM deste mês alcança R$ 5,6 bilhões, acima dos R$ 4 bilhões de 2020, um aumento de 29,25% considerando a inflação. A análise da destinação dos recursos do FPM divide os municípios em três categorias: capitais, interior e reserva. Neste decêndio, o valor repassado para o interior será de R$ 625 milhões. Confira abaixo como ele será dividido entre cada estado:
 

 
As capitais dos estados e Brasília recebem 10% do FPM. Interior são os demais municípios brasileiros e representam 86,4% do FPM. Já os municípios de reserva são aqueles com população superior a 142.633 habitantes e recebem – além da participação como município de interior – uma cota adicional de 3,6% do fundo. 
 
Os valores do Fundo de Participação dos Municípios são pagos às prefeituras três vezes ao mês, até os dias 10, 20 e 30. Caso a data caia em final de semana ou feriado, como ocorreu no primeiro pagamento de julho, o repasse é antecipado para o primeiro dia útil anterior. Os valores são creditados pelo Banco do Brasil S/A, que disponibiliza, no site da instituição, os avisos referentes às distribuições decendiais das contas dos Fundos de Participações, com os lançamentos a crédito e débito. 

Uso racional 

Na avaliação de César Lima, economista e especialista em Orçamento Público, os gestores das prefeituras precisam aproveitar este momento de crescimento de repasses para uma utilização racional dos valores. “Nós temos visto, nos últimos meses, recorrentes recordes de arrecadação que vêm afetando positivamente o FPM. Eu indicaria que os municípios colocassem suas contas em dia, principalmente aquelas que podem ocasionar algum bloqueio desses mesmos recursos, como, por exemplo, aqueles empréstimos cujo aval é dado pela União”, ressalta.
 
Apesar de ser um fundo essencial para as prefeituras, nas vésperas desse segundo pagamento do mês, 60 municípios e um estado, Rio Grande do Sul, se encontram bloqueados e não poderão ter acesso à parcela do FPM. O bloqueio acontece quando o município ou o ente federado possui alguma dívida com a União. Neste caso, a Constituição Federal traz uma permissão para reter o recurso que seria enviado. 
 
“Esses municípios bloqueados devem procurar a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional ou o INSS, conforme for o caso, para negociar seus débitos, fazer um reparcelamento, se for o caso, dos valores em atrasos para conseguir liberar esses recursos, que para alguns municípios são muito importantes e compõe a maior parte da renda”, explica César.


 
Confira a lista completa dos 60 municípios bloqueados:

  • Dois Riachos (AL)
  • São José da Tapera (AL)
  • Boa Vista do Ramos (AM)
  • São Sebastião do Uatuma (AM)
  • Pedra Branca do Amapari (AP)
  • Caturama (BA)
  • Ponto Novo (BA)
  • Sebastião Laranjeiras (BA)
  • Sento Sé  (BA)
  • Boa Viagem (CE)
  • Choro (CE)
  • Pedra Branca (CE)
  • Penaforte (CE)
  • Alexânia (GO)
  • Mambaí (GO)
  • Santa Bárbara de Goiás (GO)
  • Lajeado Novo (MA)
  • Santa Inês (MA)
  • São Benedito do Rio Preto (MA)
  • São Raimundo das Mangabeiras (MA)
  • Tasso Fragoso (MA)
  • Conselheiro Pena (MG)
  • Inhaúma (MG)
  • Sete Lagoas (MG)
  • Tapira (MG)
  • Altamira (PA)
  • Anajás (PA)
  • Curuca (PA)
  • Ruropólis (PA)
  • Viseu (PA)
  • Alagoinha (PB)
  • Pianco (PB) 
  • Serra Grande (PB)
  • Igarassú (PE)
  • Pesqueira (PE)
  • São João (PE)
  • Altos (PI)
  • Campo Maior (PI)
  • Pedro II (PI)
  • Moreira Sales (PR)
  • Mangaratiba (RJ)
  • Brejinho (RN)
  • Tibau (RN)
  • Bonfin (RR)
  • Arroio do Sal (RS)
  • Carazinho (RS)
  • Lavras do Sul (RS)
  • Segredo (RS)
  • Turucu (RS)
  • Bom Jesus (SC)
  • Carmópolis (SE)
  • Cristinápolis (SE)
  • Gararu (SE)
  • Graccho Cardoso (SE) 
  • Itabi (SE)
  • Maruim (SE)
  • Nossa Senhora Aparecida (SE)
  • Pedrinhas (SE)
  • Salgado (SE)
  • Cruzeiro (SP)

Joaquim Neto (PSD), prefeito de Patos do Piauí, avalia a relevância desses repasses para os pequenos municípios. “É um recurso que é livre para manter a despesa da Prefeitura, fazer a contrapartida para a saúde, para a educação e para a assistência social. É um recurso muito importante para nós. É a maior renda que temos aqui no município. O FPM é o que assegura todas as nossas ações em Patos, é o que dá suporte a todas as ações que o prefeito queira fazer no município: folha de pagamento, investimento”, diz.



Fonte: Brasil 61


Brasil imunizou com uma dose 56,2% da população vacinável

Foto: Walterson Rosa/MS

O Brasil imunizou 56,2% da população vacinável com uma dose da vacina contra a Covid-19. Ao todo, 90 milhões de pessoas concluíram a primeira etapa da proteção viral, mais da metade da população acima de 18 anos, estimada em 160 milhões de pessoas. Os números foram alcançados neste domingo (18). 

Destes que receberam a primeira dose, 37,6% também receberam a segunda. O número total de brasileiros completamente imunizados chega a quase 34 milhões, somando aqueles que receberam a proteção de dose única. 

O Ministério da Saúde registra mais de 124 milhões de doses da vacina Covid-19 aplicadas no país e mais de 154 milhões de doses distribuídas a todas as unidades da federação.

Outras 600 milhões de doses de imunizantes de diferentes laboratórios foram encomendados e chegam até o fim de 2021.



Fonte: Brasil 61

Covid-19: Média móvel de mortes segue em queda; Rio de Janeiro têm maior taxa de letalidade do País (5,76%)

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 O Brasil registrou mais 34.126 casos e 948 óbitos por Covid-19, neste domingo (18), de acordo com o mais recente balanço do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 19,3 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O número de pessoas que morreram pela doença no País é de 542.214. 

 
A média móvel de mortes, que leva em conta os óbitos dos últimos sete dias, está 20% abaixo da registrada há duas semanas, o que indica um recuo desse indicador. Embora não seja o estado com mais vítimas fatais, o Rio de Janeiro possui a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,76%. O índice médio do País é de 2,8%. 
 
Taxa de letalidade nos estados 

  • Rio de Janeiro - 5,76%
  • São Paulo - 3,42%
  • Amazonas - 3,27%
  • Pernambuco - 3,16%
  • Maranhão - 2,85%
  • Goiás - 2,83%
  • Pará - 2,80%
  • Mato Grosso – 2,60%
  • Minas Gerais – 2,57%
  • Rio Grande do Sul – 2,57%
  • Ceará – 2,55%
  • Paraná – 2,51%
  • Alagoas – 2,50%
  • Mato Grosso do Sul - 2,49%
  • Rondônia – 2,48%
  • Piauí – 2,21%
  • Espírito Santo – 2,19%
  • Sergipe – 2,16%
  • Bahia – 2,15%
  • Distrito Federal – 2,15%
  • Paraíba – 2,14%
  • Acre – 2,05%
  • Rio Grande do Norte – 1,98%
  • Tocantins – 1,66%
  • Santa Catarina – 1,61%
  • Amapá – 1,57%
  • Roraima – 1,54%          

 
A nível municipal, a cidade de São Luiz do Paraitinga (SP) registra a maior letalidade da Covid-19 do País: 28,95%. Na sequência, vêm Boa Vista do Gurupi (MA), com 26,67%; Miravânia (MG), com 20%; Paço do Lumiar (MA), que registra 16,74%; e Ribeirão (PE), cujo índice é de 15,94%. 

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Covid-19: nenhum estado apresenta taxa de ocupação de leitos de UTI superior a 90%
 
Entre os municípios com as menores taxas de letalidade do Brasil, vários têm esse índice cravado em 0%, pois não confirmaram nenhum óbito pela doença até o momento. Entre eles, estão Aricanduva (MG), Boa Esperança do Iguaçu (PR), Campo Azul (MG), Guabiju (RS) e Guarani de Goiás (GO). 
 
Segundo o Ministério da Saúde, pouco mais de 18 milhões de brasileiros se recuperaram da Covid-19. Outros 810 mil estão em acompanhamento. Os números têm como base o repasse de dados das secretarias estaduais de saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid



Fonte: Brasil 61