15 julho 2021

Vacinação reduz ocupação de UTIs nos estados para menos de 90%

Foto: Walterson/MS

 O avanço da vacinação continua a reduzir a internação de pacientes com Covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTIs) no país e, pela primeira vez desde dezembro de 2020, nenhuma unidade da federação está com mais de 90% desses leitos ocupados. O dado consta do Boletim Observatório Covid-19, divulgado nesta quarta (14) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo os pesquisadores da instituição, a vacinação tem feito diferença e traz reflexos positivos ao quadro pandêmico à medida que é ampliada.

O boletim mostra que quatro unidades da federação permanecem na zona de alerta crítico, com mais 80% dos leitos ocupados. A pior situação é a de Santa Catarina (82%), seguida por Goiás (81%), Paraná (81%) e Distrito Federal (80%).

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Os pesquisadores avaliam que a imunização tem feito a diferença para a queda dos percentuais, mas alertam que as vacinas têm capacidade limitada de bloquear a transmissão do vírus, que continua a circular de forma intensa

O relatório destaca ainda que os indicadores de incidência e mortalidade da Covid-19 no país estão em queda pela terceira semana seguida. Apesar disso, a pandemia mantém patamares altos, com média de mais de 46 mil novos casos e 1,3 mil óbitos diários nos últimos sete dias.
 



Fonte: Brasil 61

Fiscalização combate fraudes no Auxílio Emergencial

Auxílio emergencial. Foto: Agência Brasil.

 As três novas parcelas do Auxílio Emergencial serão pagas a 40 milhões de brasileiros em agosto, setembro e outubro. Para garantir o pagamento a quem tem direito e evitar fraudes, o Governo Federal vem adotando uma série de medidas de fiscalização para que a ajuda financeira chegue a quem realmente precisa.

De acordo com o Ministério da Cidadania, a Polícia Federal já realizou cerca de 100 operações de combate às fraudes, com expedição de mais de 380 mandados de busca e de 50 mandados de prisão. Além disso, foi publicada nesta quarta-feira (14) portaria publicada sobre acumulação indevida do auxílio com benefício previdenciário. 

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O documento determina que quem recebeu o Auxílio Emergencial cumulativamente com benefícios previdenciários ou assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai ter as parcelas descontadas do próprio benefício.

No combate a fraudes, o cidadão também pode colaborar denunciando irregularidades. Se o cidadão que receber o auxílio quiser devolver o benefício por não precisar mais do pagamento ou não se enquadrar nos critérios, tudo pode ser feito pela internet.



Fonte: Brasil 61

Covid-19: estados pretendem diminuir o intervalo entre doses das vacinas

Alguns estados brasileiros e o Distrito Federal anunciaram que pretendem diminuir o intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas contra a Covid-19. No DF, por exemplo, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que o intervalo vai passar a ser de 60 dias entre as duas aplicações dos imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer/BioNTech.

Estados como Maranhão, Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás também trabalham com a possibilidade de adiantar a segunda dose das vacinas. Entre os argumentos para a medida está o avanço da pandemia e a chegada da variante delta do novo coronavírus ao Brasil.

A situação levanta uma questão sobre o que seria melhor opção: aumentar o número de vacinados com imunização completa ou expandir a quantidade de pessoas vacinadas com a primeira dose.  

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou ao portal Brasil61.com que “acompanha a evolução das diferentes variantes do SARS-CoV-2 no território nacional e está atento à possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses das vacinas Covid-19 em uso no Brasil”.

Ainda de acordo com a pasta “o tema foi discutido amplamente na Câmara Técnica Assessora em Imunizações, em reunião realizada no dia 2 de julho deste ano. O parecer foi a de manutenção deste intervalo”. O MS também pontuou que “vale reforçar a importância de completar o esquema vacinal da Covid-19 para que o caráter pandêmico da doença seja superado”.

O governo do estado de São Paulo resolveu não adiantar a segunda dose da vacina. De acordo com a coordenadoria geral do Plano Estadual de Imunização (PEI), após reuniões com grupo de especialistas, foi decidido que a antecipação não seria adotada. Segundo o governador João Doria, a Unidade da Federação vai manter a atualização do calendário anunciado no último domingo (11).

“Temos mais 1,3 milhão de doses que chegam até o dia 30 de julho. Com essas 4 milhões de doses da vacina prontas, vamos garantir o cumprimento desse novo cronograma de imunização em São Paulo. Daqui a 40 dias, todos os adultos que vivem em São Paulo e que podem ser vacinados, estarão com, pelo menos, uma dose da vacina no braço”, afirma.

Na avaliação da infectologista Ana Helena Germoglio, como o Brasil ainda não conta com a disponibilidade de doses suficientes para imunizar toda a população com as duas etapas, seria interessante que a primeira dose fosse amplamente distribuída, antes de antecipar a aplicação da segunda dose.  

“Se, em outro cenário, tivéssemos o estoque de vacina suficiente para vacinar todo mundo com a primeira dose, seria plausível adiantarmos a segunda dose. Mas, como não temos, talvez seria mais interessante adiarmos essa segunda dose e vacinar mais pessoas com a primeira dose, para reduzir a mortalidade geral da população”, considera.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Recomendações da bula

Questionada pela reportagem do portal Brasil61.com sobre a intenção dos estados, a Anvisa respondeu que orienta o respeito ao esquema terapêutico e que a segunda dose seja aplicada no tempo adequado.  

De acordo com a agência, o intervalo para a aplicação da segunda dose de uma vacina está definido na bula do produto, a partir dos estudos apresentados à Anvisa. 

“No caso da vacina da AstraZeneca, a segunda injeção pode ser administrada entre 4 e 12 semanas após a primeira. Já a segunda dose da Pfizer deve ser aplicada com um intervalo maior ou igual a 21 dias após a primeira”. 

A Anvisa destacou ainda, que não foram apresentados estudos conclusivos sobre maior ou menor efetividade com intervalos diferentes daqueles avaliados pela Anvisa.

Verifique aqui as informações disponíveis nas bulas de cada vacina

Ainda segundo a agência, a definição de calendário e grupos prioritários dentro do Plano Nacional de Imunização (PNI) é competência dos gestores e vai levar em consideração, além dos dados de bula, dados epidemiológicos e populacionais.
 



Fonte: Brasil 61

Covid-19: Média móvel de mortes é a menor desde março; Rio de Janeiro têm maior taxa de letalidade do País (5,8%)

Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

 O Brasil registrou mais 57.736 casos e 1.556 óbitos por Covid-19, nesta quarta-feira (14), de acordo com o mais recente balanço do Ministério da Saúde.

Nesta quarta, a média móvel de mortes, que leva em conta os óbitos dos últimos sete dias, fechou em 1.265 mortes, menor índice desde o dia 2 de março. Embora não seja o estado com mais vítimas fatais, o Rio de Janeiro possui a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,79%. O índice é quase três pontos percentuais acima da média nacional, que é de 2,8%. 

A nível municipal, a cidade de São Luiz do Paraitinga (SP) registra a maior letalidade da Covid-19 do País: 28,95%. Na sequência, vêm Boa Vista do Gurupi (MA), com 26,67%; Miravânia (MG), com 20%; Calmon (SC), que registra 15,79%; e Ribeirão (PE), cujo índice é de 15,77%. 

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Entre os municípios com as menores taxas de letalidade do Brasil, vários têm esse índice cravado em 0%, pois não confirmaram nenhum óbito pela doença até o momento. Entre eles, estão Aricanduva (MG), Bodó (RN), Estrela do Indaiá (MG), Flor do Sertão (SC) e Guarani de Goiás (GO). 

Segundo o Ministério da Saúde, 17.858.633 brasileiros se recuperaram da Covid-19. Outros 813.702 estão em acompanhamento. Os números têm como base o repasse de dados das secretarias estaduais de saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município em brasil61.com/painelcovid



Fonte: Brasil 61