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Fornecido por Clarín 27/11/2019 27 November 2019, Mexico, Mexico City: Bolivian former president Evo Morales speaks during a press conference at Mexico City's Journalists Club. Photo: Alejandro Guzmán/NOTIMEX/dpa POLITICA INTERNACIONAL Alejandro Guzmán/NOTIMEX/dpa |
Após ficar quase um mês no México e alguns dias em Cuba, depois de renunciar à presidência da Bolívia, em meio a uma grave crise política, Evo Morales chegou à Argentina e permanecerá no país como "refugiado", como confirmou o ministro das Relações Exteriores Felipe Solá.
"Dei a eles asilo para entrarem no país, mas agora eles estão assinando o pedido de refúgio, que é uma condição diferente. E que deve ser aprovado pelo Ministério do Interior. A diferença entre asilo e refúgio é que este último é regulamentado. O asilo, ao contrário, não tem regras, não é regulamentado", afirmou o chanceler Felipe Solá.
Solá esclareceu que o regulamento exige uma série de exigências, como domicílio, por exemplo. "Queremos de Evo Morales o compromisso de não fazer declarações políticas na Argentina. É uma condição que nós pedimos." Segundo o chanceler, junto com Evo Morales também chegaram seu ex-vice-presidente, Álvaro García Linera, a ex-ministra Gabriela Montaño e o ex-ministro das Relações Exteriores Diego Pary Rodríguez.
Evo Morales tinha viajado do México para Cuba para fazer um tratamento médico, mas depois da posse de Alberto Fernández decidiu aceitar o convite do novo presidente para morar, pelo menos por um tempo, em Buenos Aires.
No fim de novembro, os dois filhos de Evo Morales - com quem o ex-presidente tem pouco relacionamento pessoal - chegaram na Argentina e atualmente estão morando, cada um em um apartamento, em Buenos Aires.
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