31 julho 2021

Copa do Nordeste terá quase o dobro de participantes em 2022; América-RN, Santa Cruz-PE e Treze-PB, são beneficiados


Copa do Nordeste vai mudar em 2022. O regional terá quase o dobro de times em relação à edição deste ano: serão 36 em vez de 20. O vice-presidente da Liga do Nordeste, entidade que organiza a competição, Constantino Júnior, confirmou as alterações.

As mudanças beneficiarão clubes tradicionais como Santa Cruz, América-RN e Treze, que não haviam conseguido vaga para a próxima edição. De acordo com a direção da Liga, no entanto, as alterações não tinham objetivo de privilegiar equipes em específico, mas de dar oportunidade a mais times de participarem da competição.

Taça Copa do Nordeste — Foto: Thais Magalhães/CBF

Foto: Thais Magalhães/CBF

Mudanças na prática

Até este ano, só havia uma etapa de classificação para a parte principal do torneio (chamada de "pré-Nordestão"). Agora serão três mata-matas.

No final das contas, 24 times disputarão, ao longo de três fases eliminatórias, as quatro vagas para a fase principal, onde 12 equipes já têm lugar assegurado.

Fases eliminatórias do Nordestão em 2022 — Foto: Divulgação/Copa do Nordeste

Divulgação/Copa do Nordeste

Constantino Júnior afirmou que os 12 times que conseguiram vaga na chave principal (a fase de grupos) em 2022 não perderão esse direito. Os times beneficiados entrarão nas fases anteriores e precisarão passar pelos mata-matas para se juntar a eles na fase final do Nordestão.

- Não vamos mexer em direito adquirido. Os 12 times que conseguiram as vagas estão garantidos na fase principal. O que nós estamos fazendo é dar oportunidade para mais equipes disputarem as outras quatro vagas.

De acordo com o dirigente, essa mudança pode ser o embrião da ideia da Liga de criar uma segunda divisão da Copa do Nordeste e estabelecer um sistema de acesso e rebaixamento entre as séries.

Confira abaixo os clubes que estão classificados para a Copa do Nordeste de 2022, separados por fases (levantamento originalmente feito pelo blog do jornalista Cássio Zirpoli)

Times classificados para fase final (de grupos)

  • Alagoas: CSA
  • Bahia: Bahia e Atlético de Alagoinhas
  • Ceará: Ceará e Fortaleza
  • Maranhão: Sampaio Corrêa
  • Paraíba: Campinense
  • Pernambuco: Náutico e Sport
  • Piauí: Altos
  • Rio Grande do Norte: Globo
  • Sergipe: Sergipe

Times classificados para a fase classificatória

Vagas via estadual

  • Alagoas: CRB*
  • Bahia: Bahia de Feira e Juazeirense
  • Ceará: Ferroviário* e Atlético-CE
  • Maranhão: Moto Club**
  • Paraíba: Sousa
  • Pernambuco: Santa Cruz* e Salgueiro**
  • Piauí: Fluminense
  • Rio Grande do Norte: ABC*
  • Sergipe: Lagarto

Vagas via ranking da CBF por estado

  • Alagoas: ASA**
  • Bahia: Vitória*
  • Ceará: Floresta
  • Maranhão: Imperatriz**
  • Paraíba: Botafogo-PB*
  • Pernambuco: Central
  • Piauí: River**
  • Rio Grande do Norte: América-RN*
  • Sergipe: Confiança*

Vagas via ranking da CBF independente de estado

  • Paraíba: Treze (65º no ranking)**
  • Bahia: Jacuipense (71º no ranking)**
  • Sergipe: Itabaiana (73º no ranking)**

*Entram já no segunda fase da classificatória
**Disputam o primeiro mata-mata como mandantes

Fonte: https://ge.globo.com/pe/futebol/copa-do-nordeste/noticia/copa-do-nordeste-tera-quase-o-dobro-de-participantes-em-2022-confira-mudancas.ghtml

Ministério da Saúde lança campanha para incentivar o aleitamento materno

 A iniciativa visa incentivar mulheres a amamentar até os 2 anos ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses da criança, mesmo em casos de Covid-19

Foto: Ministério da Saúde
Para informar a população sobre a importância do aleitamento materno e incentivar mulheres a amamentar, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Todos pela amamentação. É proteção para a vida inteira”. O objetivo da iniciativa é incentivar mulheres a amamentar até os 2 anos ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses da criança, mesmo em casos de Covid-19. 

O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos. A prática protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.

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Desde 1981, o Ministério da Saúde coordena estratégias para proteger e promover a amamentação no país. O Brasil também conta com 222 bancos de leite humano e 219 postos de coleta. Com essa ampla rede, em 2020, cerca de 181 mil mulheres doaram mais de 226 mil litros de leite materno e até junho de 2021, 92 mil doadoras já arrecadaram 111,4 mil litros.

A campanha faz parte da Semana do Aleitamento Materno, celebrada do dia 1º de agosto ao dia 7. Atualmente, a pasta repassa R$ 18,2 milhões para os Hospitais Amigos da Criança por ano, que cumprem os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno. Hoje, o país tem 301 Hospitais Amigos da Criança em todos os estados e Distrito Federal.

Fonte: Brasil 61

Inteligência artificial pode desafogar sistema de saúde na pandemia

 

Robô ajuda a fazer triagem de pacientes com covid-19


Reuters/Agustin Marcarian
Estudo feito em parceria por pesquisadores da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Fundação Getulio Vargas (FGV) e Instituto Laura Fressatto provou que atendimentos feitos com uso de inteligência artificial, por meio do robô Laura Care, ajudaram a desafogar o sistema de saúde durante a pandemia de covid-19.

O médico Murilo Guedes, pesquisador pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da PUCPR, disse à Agência Brasil que foi desenvolvido um algorítimo de inteligência artificial (IA) que tem a capacidade de fazer a triagem de pacientes com covid-19. “O paciente entra em contato com a plataforma do robô Laura e digita algumas informações que o robô identifica e interpreta. O paciente tanto pode receber informações, como prevenção, vacinas e orientações sobre covid-19, mas também pode descrever os sintomas [que está sentindo] para o algorítimo”.

A partir da descrição dos sintomas, o algorítimo detecta a gravidade da doença no paciente, disponibilizando as informações para um profissional de saúde. A ferramenta funciona como um pronto atendimento digital, fazendo triagens e encaminhamentos para o atendimento e acompanhamento de pacientes.

Se o paciente é classificado como leve, ele continua em interação com o robô, fazendo atualizações a cada três dias para que sejam tomadas as medidas apropriadas. Se o paciente piora, o robô redireciona o paciente para um teleatendimento com enfermeiro ou médico, para consulta por mensagem ou vídeo.

Segundo Murilo Guedes, a ferramenta permite o atendimento por níveis de cuidado, otimizando o uso inteligente dos recursos e o atendimento imediato do usuário.

Análises

O trabalho analisou atendimentos feitos por essa plataforma a 24,1 mil pessoas, entre julho e outubro de 2020, em três municípios: Curitiba (PR), São Bernardo do Campo (SP) e Catanduva (SP). Desse total, 44,8% dos pacientes foram classificados com sintomas leves de covid-19, 33,6% dos casos foram considerados moderados e apenas 14,2% foram diagnosticados como casos graves da doença.

Segundo os pesquisadores, o atendimento feito com inteligência artificial, ao mesmo tempo que se apresenta como solução para a triagem de pacientes e acompanhamento da evolução dos sintomas da covid-19, faz com que o acesso ao sistema de saúde ocorra de maneira coordenada, contribuindo para não sobrecarregar os hospitais e unidades de pronto atendimento.

Os resultados preliminares de viabilidade dessa tecnologia constam do estudo Covid-19 in Brazil - Preliminary Analysis of Response Supported by Artificial Intelligence in Municipalities, publicado no jornal Frontiers in Digital Health, considerado referência internacional para trabalhos que abordam as intersecções entre saúde e tecnologia.

Eficácia

No momento, os pesquisadores estão executando novos estudos com o robô Laura Care para avaliar a segurança e eficácia desse algorítimo para implementação em mais ampla escala, em nível nacional. “O que a gente ainda precisa fazer, daqui para a frente, é mostrar que a ferramenta tem eficácia na avaliação dela e que ela é segura”. Essa fase nova tem prazo de conclusão prevista em torno de três a seis meses.

Murilo Guedes afirmou que a tecnologia está sendo aplicada em outros contextos, sejam públicos, como sistemas de saúde municipais, ou privados, como seguradoras de saúde. “Ou outras instituições que possam se beneficiar da triagem, usando inteligência artificial para pacientes que procuram pronto atendimento”. Isso se aplica não só para a covid-19, mas para outras doenças.

De acordo com o pesquisador, o objetivo é que a tecnologia seja aplicada em todos os contextos na medicina de urgência e emergência, para triagem de pacientes para pronto atendimento. “O grande objetivo aqui é otimização de recursos em saúde para desafogar as instituições de saúde”, disse o pesquisador da universidade. 

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Edição: Maria Claudia

Fonte: Agência Brasil

30 julho 2021

Covid-19: país tem 554 mil mortes. SP segue com maior taxa de óbitos e Rio lidera taxa de letalidade

 Nas últimas 24h, o país registrou 42.283 novos casos confirmados de Covid-19 e total subiu para 19,8 milhões

Foto: Divulgação Internet

Dados do Ministério da Saúde reunidos no painel Covid-19 do portal Brasil61.com, nesta sexta-feira (30), mostram que o país teve 1.318 mortes nas últimas 24 horas causadas pelo coronavírus. O total de óbitos acumulados é de 554,4 mil. 

São Paulo segue como o estado com maior número de vítimas, com 138.436 mortes. Rio de Janeiro, com 58.973, e Minas Gerais, com 50.225, também lideram o ranking de óbitos por Covid-19 entre os estados.  

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Nas últimas 24h, o país registrou 42.283 novos casos confirmados de Covid-19 e o total subiu para 19,8 milhões. Os casos recuperados desde o início da pandemia são cerca de 18,5 milhões. 

A taxa de letalidade da Covid-19 no país, que é a média relacionada ao total de óbitos entre a quantidade de pessoas infectadas, está em 2,8% no Brasil. Rio de Janeiro é o estado com maior taxa de letalidade do país, com média de 5,7%. São Paulo, com 3,4%, e Amazonas, com 3,2%, também estão entre os estados com maiores taxas de letalidade do país.  

Taxa de letalidade nos estados 

  • Rio de Janeiro – 5,75%
  • São Paulo – 3,43%
  • Amazonas – 3,25%
  • Pernambuco – 3,18%
  • Maranhão – 2,86%
  • Goiás – 2,81%
  • Pará – 2,80%
  • Mato Grosso – 2,58%
  • Minas Gerais – 2,57%
  • Ceará – 2,56%
  • Paraná – 2,54%
  • Alagoas – 2,52%
  • Mato Grosso do Sul - 2,51%
  • Rondônia – 2,47%
  • Rio Grande do Sul – 2,44%
  • Piauí – 2,21%
  • Espírito Santo – 2,19%
  • Sergipe – 2,16%
  • Bahia – 2,16%
  • Distrito Federal – 2,14%
  • Paraíba – 2,14%
  • Acre – 2,07%
  • Rio Grande do Norte – 1,97%
  • Tocantins – 1,67%
  • Santa Catarina – 1,61%
  • Amapá – 1,57%
  • Roraima – 1,54%

Nos Municípios 

Entre os municípios, São Luiz do Paraitinga (SP) tem a maior letalidade do país: 28,95%. Na sequência, vêm Boa Vista do Gurupi (MA), com 26,67%; Miravânia (MG), com 20%; Paço do Lumiar (MA), que registra 16,32%; e Ribeirão (PE), cujo índice é de 15,84%. 

Entre os municípios com as menores taxas de letalidade do Brasil, algumas cidades aparecem com índice de zero, por não terem registrado óbitos, como São Francisco do Brejão (MA), Santa Filomena do Maranhão (MA), Patis (MG), Bonito de Minas (MG) e Massapê do Piauí (PI), todas com mais de 5 mil habitantes.

Acesse Painel Covid-19 aqui! 

Fonte: Brasil 61

Seleção feminina perde para Canadá nos pênaltis e dá adeus a Tóquio

foto - Reuters/Amr Abdallah Dalsh

A seleção brasileira de futebol feminino deu adeus à Olimpíada de Tóquio (Japão) na manhã desta sexta-feira (30). As brasileiras foram eliminadas pelo Canadá por 4 a 3 nas cobranças de pênaltis, após o tempo regulamentar terminar empatado de 0 a 0. A partida válida pelas quartas de final foi disputada no estádio de Miyagi, na cidade de Rifu.

Na etapa final, brasileiras e canadenses continuaram com atuações equilibradas. Aos 13, a equipe comandada por Pia Sundhage sofreu susto em cabeçada de Bruna Benites no travessão. Aos 25, a brasileira Debinha respondeu em chute cruzado da entrada da grande área, provocando a defesa da goleira Labbé. No finalzinho, o Canadá ensaiou uma pressão, entretanto não transformou domínio em chance de gol.

Prorrogação

Após os 90 minutos, a prorrogação começou com os dois times cansados e precavidos, já que um gol nesta altura do confronto poderia ser decisivo. Levando em consideração esta situação, o primeiro tempo foi de muita luta, mas com pouca exposição de ambas as equipes.

Na segunda etapa, as canadenses assustaram com o chute cruzado de Leon com menos de um minuto. A bola saiu à direita da baliza de Bárbara. O Brasil respondeu com perigo aos 7 em um chute da atacante Debinha, da entrada da grande área, que passou próximo à trave direita de Labbé. Na sequência, a seleção verde-amarela pressionou e aos 12 quase inaugurou o marcador em cabeçada da zagueira Érika, obrigando intervenção de Labbé.

Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência Brasil

PL que moderniza mercado cambial contribui para criação de empregos nos mais variados setores

 Segundo o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD-BA), as pequenas movimentações financeiras também serão abrangidas pela modernizaçã

Foto: Arquivo/EBC

A modernização do mercado cambial, proposta pelo PL 5387, de 2019, que tramita no Congresso Nacional, pode resultar na redução do custo de financiamento e, por sua vez, otimizar a atividade do setor industrial. O texto traz a possibilidade de ampliação da oferta e diversificação de serviços financeiros relacionados ao comércio exterior, autorizando-se empréstimos e financiamentos bancários a não residentes, permitindo, por exemplo, que uma empresa estrangeira que importa bens produzidos no Brasil possa ser financiada diretamente no exterior por um banco brasileiro.

Além disso, a modernização proposta abre caminho para uma maior competitividade das empresas brasileiras, já que elimina a restrição que impedia um empreendimento que mantém receitas de exportação em sua conta no exterior de emprestar recursos para sua subsidiária em outro país.
Por fim, o PL ainda auxiliará no ingresso do Brasil na OCDE, ao dispensar ao capital estrangeiro no Brasil o tratamento jurídico idêntico ao concedido ao capital nacional em igualdade de condições.

Segundo o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD-BA), a proposta permite a realização de operações cambiais sem limitação de valor e a manutenção de contas em reais de titularidade de não residentes e contas em moeda estrangeira no País. O parlamentar defende que, além de beneficiar diversos setores da economia, as pequenas movimentações financeiras serão abrangidas pela modernização.

“A população de baixa renda que não está no Brasil, infelizmente porque não arruma emprego aqui e vai para os Estados Unidos ou outros países, realizam, sim, operações de baixo valor. E, esse projeto tende a desburocratizar esse processo, assim como também gerar muito emprego em áreas importantes como no Turismo, bancária, financeira e de exportação”, considera.  

A proposição foi aprovada pela Câmara dos Deputados em fevereiro de 2021 e, agora, o texto aguarda parecer do relator, senador Carlos Viana (PSD/MG), no Senado Federal. O PL foi encaminhado pelo Banco Central ao Congresso Nacional com o objetivo de instituir um novo marco legal para o mercado de câmbio e de capitais estrangeiros no Brasil e brasileiros no exterior.

Autorização para contas em moeda estrangeira

Um dos principais pontos do projeto é a autorização para que pessoas físicas e mais pessoas jurídicas tenham contas em moeda estrangeira no Brasil. Atualmente, somente agentes autorizados a operar em câmbio, emissores de cartões de crédito de uso internacional, seguradoras e prestadores de serviços turísticos podem manter conta em moeda estrangeira. 

“O mercado (de câmbio) brasileiro tem pouca competição. Temos cinco, seis bancos dominando há muito tempo. A entrada de capital estrangeiro no país vai melhorar a atuação dos nossos bancos e atores financeiros nacionais. Isso porque quando se ingressa um capital estrangeiro no país, nós vamos ter novos atores, novas ferramentas, novas tecnologias, e o melhor, novas políticas e novas formas de fazer transações financeiras”, avalia Eliseu Silveira, economista e especialista em Direito e Administração Pública. 

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O Brasil atrai os olhos de investidores de todo o mundo, por diversos potenciais, entre eles o agropecuário, mineral, e de consumo. Na visão de especialistas, o projeto do BC vai ao encontro aos anseios de empresas e países que queiram investir no mercado brasileiro, que não possuía tanta liberdade. “Vem em boa hora esse projeto que visa a democratização. A aprovação pode estimular investimentos na nossa cadeia produtiva. Nosso crédito vai ficar mais barato”, completa Eliseu. 

Simplificação

Segundo o Banco Central, empresas que operam no comércio exterior serão um dos setores mais beneficiados. Um dos objetivos do projeto do BC é incentivar a participação de empresas brasileiras no mercado internacional. 

A nova lei deve seguir o caminho de excluir o excesso de burocracia que existe atualmente no processo de contratação de câmbio para importação e exportação, além de eliminar restrições dos exportadores no uso de suas receitas mantidos em sua conta no exterior. O Banco Central espera, assim, maior concorrência e eficiência do mercado.

Na avaliação do economista e ex-diretor do Banco Central, Carlos Eduardo de Freitas, o PL coloca o Real como uma moeda mais competitiva no cenário internacional. “É positivo no sentido de que oferece mais competição à moeda nacional, obrigando o governo a ser mais cuidadoso em sua política monetária e fiscal”, explica. 
 

Fonte: Brasil 61

29 julho 2021

Posso doar sangue após tomar a vacina contra a Covid-19?

 Período varia de acordo com o tipo de tecnologia utilizada no imunizante e pode chegar a sete dias

Foto: Prefeitura de Itapevi-SP

É permitido doar sangue logo após tomar a vacina contra a Covid-19? De acordo com a Nota Técnica nº 12 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o período de inaptidão varia de acordo com o tipo de vacina.

  • Candidatos à doação de sangue que receberam vacinas de vírus inativado ou fragmento proteico sintético, como é o caso da Coronavac, devem aguardar 48 horas para fazer a doação.
  • Candidatos que receberam vacinas que utilizam vetores virais recombinantes não replicantes, como AstraZeneca/Butantan, Janssen e Sputnik V, devem aguardar sete dias para fazer a doação de sangue.
  • Candidatos à doação que receberam vacinas que utilizam RNA mensageiro ou DNA, como o imunizante da Pfizer, permanecem inaptos à doação de sangue por sete dias após a aplicação da vacina.

O pesquisador da Fiocruz Brasília, Sergio Nishioka, explica que essas recomendações são feitas por precaução. “Teoricamente, se uma pessoa doar sangue depois de vacinado, pode ter algum componente da vacina circulando, e quem receber a transfusão do sangue doado por ela pode desenvolver uma reação adversa.”

Sergio ressalta que o candidato à doação de sangue que não souber informar de maneira segura sobre o tipo de vacina que recebeu - portanto, não sendo possível identificar a tecnologia utilizada no imunizante - permanece inapto a doar pelo período de sete dias após a aplicação.

No caso de vacinas que necessitam de duas doses para garantir total imunidade, o intervalo de inaptidão para doar sangue está relacionado a cada uma das aplicações.

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Recomendações

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores de idade precisam da autorização de um responsável legal; pesar mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. 

No caso de doador que faz uso de medicações ou possui alguma doença, é importante verificar no site do hemocentro ou comparecer na triagem clínica para conferir se a condição é impedimento temporário ou definitivo para a doação.

A chefe da Seção do Ciclo do Doador da Fundação Hemocentro de Brasília, Anne Ferreira, dá algumas orientações pré e pós doação.

“Antes de realizar a doação de sangue é importante que o doador durma bem na noite anterior e beba bastante água. A doação de sangue não deve ser feita em jejum, então é importante que o doador se alimente evitando alimentos gordurosos, como leite e seus derivados e frituras. Após a doação, o doador recebe o atestado de doação justamente para que possa ficar em repouso, sem fazer atividade física por pelo menos doze horas após a doação.”

“Não se deve ingerir bebida alcoólica durante doze horas após a doação. Também se recomenda evitar o cigarro nas duas horas seguintes à doação, da mesma forma deve-se evitar o cigarro duas horas antes. Além disso, é importante beber bastante água para repor todo líquido que foi perdido durante a doação de sangue”, acrescenta.

Anne Ferreira destaca que a doação de sangue é um processo seguro. “Todos os materiais são estéreis e descartáveis. Com relação ao coronavírus, reforçamos que todos os hemocentros se adaptaram para poder oferecer um ambiente o mais seguro possível. É importante destacar que essa segurança depende também das ações de cada doador, de usar máscara e utilizar o álcool em gel.”

Vidas Salvas

O volume médio de sangue coletado em uma doação é de 500 ml, sendo 50 ml usados para exames laboratoriais. Esse volume pode salvar até quatro vidas, conforme explica o diretor do Serviço de Coleta do Hemocentro da Universidade de Campinas (Unicamp), Vagner de Castro.

“Uma doação de sangue pode salvar de três a quatro vidas de pessoas com problemas distintos. Os glóbulos vermelhos servem para o paciente que tem anemia; as plaquetas que servem para quem tem problema de coagulação; o plasma fresco congelado que também serve para paciente que tem problema de coagulação. E do plasma, obtemos o crioprecipitado, que também são proteínas da coagulação.”

Roberto Carvalho Monteiro, brasiliense de 27 anos, foi uma das vidas salvas por um doador de sangue, quando ainda tinha sete meses de idade e contraiu meningite bacteriana.

“Fui internado e passei uma semana em coma. Como meu quadro não estava melhorando, os médicos resolveram fazer uma transfusão de sangue em mim. Ocorreu tudo bem e depois da transfusão eu comecei a ter uma melhora visível. Hoje em dia eu não tenho quase nenhuma sequela de meningite, mas eu sobrevivi e estou vivo até hoje graças à transfusão de sangue”, conta.

Roberto foi salvo por um doador de sangue como a Lorena Magalhães Dutra, analista de marketing, também moradora de Brasília. Doadora assídua, ela conta a experiência de doar um pouco de si pelo próximo.

“Eu sou doadora desde que completei dezoito anos. Como meu sangue é O+, o Hemocentro de Brasília sempre me liga quando completa os três meses [da última doação]. É um procedimento muito tranquilo, não demora. Você chega, faz a triagem e logo em seguida faz a doação. Não dói; comparando com o benefício que está levando para pessoas que precisam de transfusão de sangue, é uma picadinha”, relata.

“Todos os tipos sanguíneos são importantes, mas o mais importante é que as doações sejam regulares justamente para poder manter os hemocentros sempre abastecidos e que não falte para ninguém”, reforça Anne Ferreira.

Covid-19 e Doação

Para pessoas com sintomas gripais ou que tiveram contato com alguém que testou positivo para Covid-19, a orientação é aguardar 14 dias após o último sintoma ou contato para fazer a doação de sangue.

“Se a pessoa já teve o diagnóstico clínico ou laboratorial de Covid-19, ela será considerada inapta [a doar sangue] por um período de 30 dias após a completa recuperação da doença. Essas recomendações têm como base o princípio da precaução, pois ainda não há comprovação de transmissão do novo coronavírus por transfusão de sangue; e o risco de isso acontecer é considerado mínimo”, esclarece o pesquisador da Fiocruz, Sérgio Nishioka. 

Fonte: Brasil 61

28 julho 2021

Tóquio tem segundo dia seguido com recorde de novos casos de covid-19

 Capital japonesa registrou 3177 infectados nesta quarta-feira (28)

Sede da Olimpíada, Tóquio registrou 3.177 novos casos de covid-19 nesta quarta-feira (28), segundo as autoridades, o segundo dia seguido com recordes e um crescimento de infecções que coloca pressão sobre os hospitais.

O aumento intensificará as preocupações em relação aos Jogos, que estão sendo realizados sob condições sem precedentes, incluindo a proibição de torcedores na maioria dos locais de competição.

Esse crescimento é também mais um problema para o primeiro-ministro Yoshihide Suga, cuja taxa de aprovação está em seu menor patamar desde que assumiu o poder no último mês de setembro, antes das eleições para a liderança do partido governista e eleições gerais este ano.

Governadores de três prefeituras perto de Tóquio pedirão que o governo declare estados de emergência em suas regiões até quinta-feira, afirmou o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura, que lidera a resposta do Japão à covid-19, a um painel parlamentar.

Falando antes de os últimos números serem anunciados, ele disse que casos devem subir nos próximos dias porque a testagem pode estar atrasada devido aos feriados da última semana.

"Acho que entramos em uma tendência de crescimento agudo dos casos, que era o que eu mais temia", disse o governador de Kanagawa, prefeitura perto de Tóquio, Yuji Kuroiwa, a repórteres. Kanagawa e as prefeituras próximas de Chiba e Saitama estão vendo os casos saltarem.

"Meu coração dói"

Organizadores da Olimpíada de Tóquio relataram na quarta-feira 16 novos casos de covid-19 relacionados aos Jogos, chegando a um total de 169 desde 1º de julho. Atletas olímpicos, funcionários e a imprensa precisam seguir regras rígidas que incluem testes frequentes.

"Como morador e também como organizador, meu coração dói que os números estejam crescendo", disse o porta-voz de Tóquio 2020 a uma entrevista coletiva.

Ele afirmou que medidas rígidas estavam em vigor dentro da "bolha olímpica". Muitos japoneses estão preocupados com a disseminação de infecções de participantes da Olimpíada.

Suga afirmou na terça-feira que as pessoas estavam se locomovendo menos e pediu que elas fiquem em casa o máximo possível e vejam a Olimpíada pela televisão. Afirmou que cancelar os Jogos não era uma opção.

Mas o parlamentar de oposição do Partido Constitucional Democrático do Japão, Jun Azumi, disse que o governo estava sendo otimista demais na sua avaliação da pandemia, o que poderia piorar as coisas no futuro.

"A menos que ele revise sua visão da situação das infecções, quando a Olimpíada terminar, haverá uma séria crise nacional afetando as vidas das pessoas, começando com o colapso do sistema de saúde", teria dito segundo a emissora pública de televisão NHK.

Muitos japoneses estão cansados das restrições no geral voluntárias e alguns especialistas dizem que a decisão do governo de seguir em frente com a Olimpíada enviou uma mensagem confusa sobre a necessidade de ficar em casa, o que seria um risco maior do que qualquer disseminação direta de participantes olímpicos.

* Reportagem adicional de Ami Miyazaki, Mari Saito, Ritsuko Ando e Makiko Yamazaki

Fonte: Linda Sieg e Takaya Yamaguchi * - Tóquio AGENCIA BRASIL


Ana Sátila e Pepê garantem Brasil em semi da canoagem slalom em Tóquio

Brasileiros voltam a competir a partir das 2h desta quinta-feira (29)

 O Brasil terá dois representantes nas semifinais da canoagem slalom na Olimpíada de Tóquio (Japão) que começam nas primeiras horas desta quinta-feira (29). Ana Sátila garantiu a classificação na madrugada de hoje (28) na canoa individual (C1) e Pedro Gonçalves, o Pepê, no caiaque individual (K1). Sátila disputa as semifinais às 2h (horário de Brasília) desta quinta (29), e Pepê na sexta (30), também às 2h. As finais serão disputadas na sequência das semifinais. 

Nascida em Iturama (MG), Ana Sátila, de 25 anos, está na terceira Olimpíada da carreira. Nesta madrugada, a canoísta ficou encerrou as eliminatórias do C1 com o quarto melhor tempo (109.90 segundos) na segunda descida, cometendo um toque (penalidade) na baliza oito. Na primeira descida, a brasileira completou a prova em 120.56, com duas penalidades (balizas 8 e 19).

“Tive vários erros na primeira descida, alguns toques que custaram alguns pontos. O objetivo é remar bem o tempo todo, então consegui me focar muito bem para a segunda descida. Fiz uma análise de vídeo para tentar melhorar e na segunda descida com certeza eu me superei em cada ponto que havia sido ruim”, disse Sátila ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB). 

 Pepe Gonçalves dcategoria K1 da canoagem slalom.  - avança às semifianis - Tóquio 2020
Pepê Gonçalves disputa as semifinais do K1 às 2h (horário de Brasília) de sexta-feira (30). Ele estreou nos Jogos Rio 2016, quando fez história ao chegar em uma final e garantir a sexta colocação  - Tóquio 2020 - Miriam Jeske/COB

Aos 28 anos, Pepê Gonçalves também segue firme na busca por medalha no K1. Sexto colocado na Rio 2016, o paulista de Ipaussu, assegurou presença nas semifinais ao completar a segunda descida em 92s91 - 6s13 inferior à primeira - encerrando em nono lugar nas eliminatórias de hoje (28). 

“A primeira descida foi um peso muito grande nas minhas costas. Já na minha segunda, eu saí muito feliz, apesar de um toque nas primeiras balizas, porque consegui concentrar. Além de classificar, foi um bom treino para as próximas etapas duras que virão. Acho que eu tenho um diferencial de que sob pressão consigo crescer”, afirmou Pepê.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência Brasil - Rio de Janeiro