Adema/Governo de Sergipe |
Especialista em manejo de ecossistemas costeiros, Zee lamenta o impacto do episódio no ecossistema marinho da região. Além de liberar substâncias tóxicas na água e de impregnar na pele dos animais, o óleo menos denso fica na superfície e bloqueia a radiação solar, impedindo os fitoplânctons de fazer a fotossíntese necessária à manutenção da vida marinha. Sem contar os prejuízos aos mangues, considerados os berçários do oceano.
O professor estima que, pela quantidade de óleo encontrado e pelo nível de contaminação, deva levar pelo menos de 10 a 20 anos para que todo o resíduo de óleo seja eliminado do mar. "Em alguns locais da Bacia de Ilha Grande, aqui em Angra dos Reis (RJ), ainda vemos marcas de óleo em pedras de desastres que aconteceram há cinco, dez anos", lamenta.
Mais de 100 toneladas de poluente já foram recolhidas, diz governo
"Isso afeta quem usa o mar para navegar, quem usa para se alimentar, afeta o turismo dessas regiões, afeta a economia", afirma Zee. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o vazamento de óleo traz prejuízo ao turismo, mas que o governo tem feito ações para remover o poluente. Mais de 100 toneladas de óleo já foram recolhidas das praias nordestinas.
"O mar oferece inúmeros serviços à humanidade mas, para todos receberem seus benefícios, é preciso haver convivência harmônica, por meio da fiscalização, do controle e da ciência", defende o especialista.
FONTE: https://www.msn.com/pt-br/noticias/meio-ambiente/mancha-em-praias-do-nordeste-já-é-o-vazamento-de-óleo-de-maior-extensão-do-país-diz-especialista/ar-AAIrATF?ocid=spartanntp
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