Agência Brasil |
Nessas Olimpíadas, dos 302 competidores do time Brasil, 242 recebem o auxílio do programa Bolsa Atleta. O cavaleiro João Victor Oliva, que vai disputar provas do hipismo adestramento, diz que esse apoio é fundamental para que o esportista consiga focar no treinamento.
Criado em 2005, esse ano o programa alcançou o recorde de quase 7200 atletas apoiados. Para 2021, o programa conta com orçamento de mais R$ 145 milhões, o maior desde 2014.
A bolsa varia de R$ 370,00 a R$ 15 mil por mês, com o último reajuste feito há dez anos. Segundo o Ministério da Cidadania, em 2019 foi encaminhado ao Congresso Nacional um projeto de lei para aperfeiçoar o Bolsa Atleta e reajustar esses valores.
O programa atende desde esportistas de base e estudantis, a partir de 14 anos, até competidores com chances de medalha olímpica e paralímpica, que precisam estar entre os 20 primeiros do ranking mundial de sua modalidade ou prova.
O ministro da Cidadania, João Roma, traduz em números o impacto desses investimentos na delegação brasileira que está em Tóquio. "Se tirarmos o futebol masculino, que não faz parte do Bolsa Atleta, o percentual de bolsistas é cerca de 85% dos atletas que estão participando das olimpíadas em Tóquio."
O auxílio é concedido com base no desempenho, como destacou o secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento, Bruno Souza: "O programa é de mérito esportivo, diferente de um programa de assistencialismo esportivo".
Desde que foi criado, em 2005, os investimentos do Bolsa Atleta superam a marca de R$ 1,2 bilhão.
*Com produção de Dayana Vítor e sonoplastia de José Maria Pardal
Por *Fabiana Sampaio - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro
Edição: Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde
FONTE: Rádio Nacional - Rio de Janeiro
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